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Meta prepara demissão de cerca de 3 mil funcionários na segunda-feira

A onda de cortes da companhia americana acompanha um movimento similar em outras gigantes da tecnologia. Entenda o cenário

A decisão de ampliar os cortes foi anunciada pelo CEO Mark Zuckerberg no mês passado, em um comunicado que ressaltava a necessidade de elevar o padrão de gestão de desempenho (Reprodução/Shutterstock)

A decisão de ampliar os cortes foi anunciada pelo CEO Mark Zuckerberg no mês passado, em um comunicado que ressaltava a necessidade de elevar o padrão de gestão de desempenho (Reprodução/Shutterstock)

Publicado em 8 de fevereiro de 2025 às 14h15.

Última atualização em 8 de fevereiro de 2025 às 14h29.

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A Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, prepara uma rodada de demissões, afetando cerca de 3 mil funcionários (o equivalente a 5% de sua força de trabalho de 72.000 pessoas). A informação foi divulgada pela agência Reuters, que teve acesso a um memorando interno enviado aos funcionários nesta sexta-feira, 8.

Os cortes irão ocorrer em diferentes fusos horários, com os funcionários dos Estados Unidos sendo notificados na segunda-feira às 5h (horário do Pacífico). Uma hora após o aviso, os demitidos perderão o acesso aos sistemas internos da companhia.

No memorando, a vice-presidente de Recursos Humanos da Meta, Janelle Gale, afirmou que a empresa entende o impacto emocional e operacional da decisão e que os escritórios permaneceram abertos para os funcionários que preferirem trabalhar presencialmente. Contudo, aqueles que optaram pelo home office também terão a presença contabilizada, seguindo o modelo híbrido da companhia, que exige três dias de trabalho presencial por semana.

Diferente de outras rodadas de demissões, a Meta não pretende divulgar para toda a empresa quais funcionários foram desligados, tampouco há um prazo específico para a reposição das vagas impactadas. Os funcionários que perderam seus gestores serão informados sobre um novo líder em breve, segundo informações da Reuters.

Decisão anunciada pelo CEO

A decisão de ampliar os cortes foi anunciada pelo CEO Mark Zuckerberg no mês passado, em um comunicado que ressaltava a necessidade de elevar o padrão de gestão de desempenho. Normalmente, a empresa gerencia a saída de funcionários com baixo rendimento ao longo de um ano, mas, desta vez, a Meta optou por uma abordagem mais rápida e extensa no ciclo de avaliação de desempenho que se encerra em fevereiro.

O movimento das empresas de tecnologia

A onda de cortes na Meta irá acompanhar um movimento similar em outras gigantes da tecnologia. A Amazon recentemente demitiu dezenas de funcionários, enquanto a Salesforce dispensou aproximadamente 1.000 trabalhadores no início do ano. Essas demissões refletem um mercado cada vez mais exigente e seletivo, impulsionado por desafios econômicos e mudanças nas estratégias empresariais do setor de tecnologia.

Para profissionais do setor, essa tendência reforça a importância da qualificação contínua e da adaptação às demandas corporativas. Competências como atualização tecnológica, desenvolvimento de habilidades interpessoais e alta performance podem ser diferenciais para a permanência e o crescimento na carreira dentro das grandes empresas de tecnologia.

Procurada pela revista EXAME, a Meta no Brasil disse que não está comentando o assunto.

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