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Redação Exame
Publicado em 14 de fevereiro de 2025 às 17h50.
Por Diego Cidade, fundador da Academia do Universitário
A Geração Z, formada por jovens nascidos entre 1997 e 2010, já está assumindo posições de destaque no mercado de trabalho, e sua visão sobre liderança está desafiando modelos tradicionais.
Com foco em autenticidade, colaboração e impacto, esses jovens estão reformulando o que significa liderar em um mundo em constante mudança.
O que esperar dos líderes da Geração Z e como isso pode transformar as organizações?
Diferentemente de gerações anteriores, a Geração Z valoriza líderes que sejam autênticos e vulneráveis. Eles preferem líderes que admitam erros, compartilhem suas jornadas e sejam acessíveis.
Essa abordagem não apenas humaniza a liderança, mas também constrói confiança em um ambiente onde a transparência é cada vez mais exigida.
🔑 Exemplo real: Jacinda Ardern, ex-primeira-ministra da Nova Zelândia, tornou-se um exemplo de liderança autêntica ao equilibrar firmeza nas decisões com empatia e transparência em momentos de crise. (Fonte)
Para a Geração Z, liderança não é sobre títulos ou cadeiras no topo da hierarquia. Eles veem o líder como parte ativa do time, alguém que facilita a colaboração, dá espaço para novas ideias e valoriza a diversidade de perspectivas.
🔑 Tendência: Empresas que adotam estruturas organizacionais horizontais, como as práticas ágeis, tendem a atrair e reter mais talentos da Geração Z, que valorizam a ideia de “liderar juntos”.
A Geração Z busca líderes que conectem seu trabalho a um propósito maior. Eles querem saber como suas ações impactam o mundo e esperam que seus líderes tenham um olhar estratégico, mas também ético.
🔑 Exemplo real: Satya Nadella, CEO da Microsoft, é admirado por colocar propósito e empatia no centro de sua liderança, destacando o impacto social e a transformação digital como pilares de sua gestão. (Fonte)
Como nativos digitais, os líderes da Geração Z trazem um domínio natural da tecnologia, usando ferramentas para otimizar processos, aumentar a produtividade e promover maior transparência.
🔑 Exemplo prático: Plataformas colaborativas como Slack e Miro estão sendo amplamente adotadas por líderes jovens, que as utilizam para engajar equipes remotas e descentralizadas de maneira eficiente.
A Geração Z não apenas apoia, mas exige que a diversidade e a inclusão sejam prioridades na liderança. Eles acreditam que ambientes diversos impulsionam a inovação e criam culturas organizacionais mais fortes.
🔑 Dica prática: Líderes jovens estão promovendo programas de mentorias cruzadas, onde colaboram com pessoas de diferentes origens e perspectivas para criar soluções mais inovadoras.
A Geração Z está transformando a liderança ao combinarem autenticidade, propósito e tecnologia. Essa abordagem não apenas desafia modelos tradicionais, mas também posiciona as empresas para um futuro mais colaborativo, inovador e inclusivo.
Organizações que abraçam essa nova mentalidade não apenas atraem os melhores talentos, mas também criam um impacto positivo no mercado e na sociedade.
Afinal, liderar no século 21 é mais sobre inspirar do que comandar.