Tecnologia

Deloitte e Logica criam sistema de segurança pelo celular

A Deloitte Touche Tohmatsu do Brasil está preparando um teste piloto de um novo sistema de segurança contra fraudes, clonagens e roubos de cartões. Desenvolvido em parceria com a inglesa Logica, especializada na tecnologia de transmissão de mensagens de texto pelo celular (o chamado Short Message Service, SMS), o Monkey consumiu 3 milhões de dólares […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h45.

A Deloitte Touche Tohmatsu do Brasil está preparando um teste piloto de um novo sistema de segurança contra fraudes, clonagens e roubos de cartões. Desenvolvido em parceria com a inglesa Logica, especializada na tecnologia de transmissão de mensagens de texto pelo celular (o chamado Short Message Service, SMS), o Monkey consumiu 3 milhões de dólares e, segundo diretores da Deloitte, deve começar a funcionar comercialmente em um mês.

O Monkey é um sistema de autenticação online que gera senhas numéricas usadas para finalizar transações bancárias (em caixas eletrônicos ou na internet) ou compras com cartão de crédito. Cada transação, uma senha. A seqüência de números será entregue pelo telefone celular - via sistema SMS. Assim, quando um usuário estiver, por exemplo, fazendo um saque em qualquer agência ou posto bancário do país receberá - em cinco segundos - um código para ser digitado antes de concluir a operação.

O sistema da Deloitte, que foi testado em Londrina (PR), tem uma série de vantagens. E deixa algumas dúvidas. Pra começar, é barato. O envio de uma senha custa menos de R$ 0,30. Esse é o valor que o banco que contratar o serviço terá de pagar para seus criadores, que não cobrarão se a senha não for entregue. Não é preciso comprar software nenhum, instalar sistema ou contratar uma equipe especializada. Cada vez que uma operação estiver para ser concluída, o pedido de senha é recebido pela Logica, que envia a mensagem.

É claro que o volume de transações diárias é grande. Em 2001, foram 1 bilhão de transações só com cartões de crédito, segundo levantamento da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). Entretanto, comparado com os atuais sistemas de segurança, o Monkey é econômico. E ainda existe a possibilidade de negociação do custo da mensagem do celular com as operadoras de telefonia: quanto maior o número de mensagens (o que significa maior tráfego nas redes e, portanto, maior receita para as operadoras), maior o poder de barganha.

Em segundo lugar, a segurança. Uma senha para cada transação, a rigor, é mais seguro do que usar sempre a mesma. Mas o mais importante é que quando o cartão do banco ou de crédito estiver sendo usando por outra pessoa - num caso de rouco ou clonagem - o verdadeiro dono receberá a senha no celular. Usando o próprio telefone, é possível bloquear a operação.

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