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Otan confirma envio de tropas da Coreia do Norte à Rússia

Os dois países asiáticos tem demonstrado uma aproximação maior nos últimos meses

Fotografia divulgada pela agência estatal russa Sputnik mostra o presidente da Rússia, Vladimir Putin (E), o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, durante reunião em Pyongyang (AFP/AFP)

Fotografia divulgada pela agência estatal russa Sputnik mostra o presidente da Rússia, Vladimir Putin (E), o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, durante reunião em Pyongyang (AFP/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 24 de outubro de 2024 às 10h39.

Última atualização em 24 de outubro de 2024 às 10h43.

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A Otan afirmou nesta quinta-feira, 24, que os aliados puderam confirmar o envio de tropas norte-coreanas para a Rússia, acrescentando que, se essas tropas forem destinadas a combater na Ucrânia, isso representará uma "escalada significativa" no apoio de Pyongyang à guerra de Moscou contra Kiev.

"Os aliados da Otan confirmaram a evidência de um destacamento de tropas da Coreia do Norte na Rússia", disse a porta-voz Farah Dakhlallah à Agência EFE em comunicado.

Ela acrescentou que, se o objetivo dessas tropas for lutar na Ucrânia, "representará uma escalada significativa no apoio da Coreia do Norte à guerra ilegal da Rússia e outro sinal das perdas significativas da Rússia nas linhas de frente".

Dakhlallah enfatizou que a Aliança está "consultando ativamente" sobre a questão e que o Conselho do Atlântico Norte, o mais alto órgão de tomada de decisões da Otan, será informado pela Coreia do Sul e continuará a discutir a questão "em breve".

A inteligência sul-coreana informou na quarta-feira que Pyongyang já enviou 3.000 militares para a Rússia, onde estão treinando para o combate, embora, de acordo com Seul e Kiev, a Coreia do Norte possa mobilizar até 12.000 efetivos.

Também na quarta-feira, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd J. Austin III, confirmou que a Coreia do Norte enviou tropas para a Rússia para se juntarem às forças russas que combatem na guerra com a Ucrânia.

Austin, que se pronunciou durante uma visita a uma base militar na Itália, descreveu a presença da Coreia do Norte na Rússia como uma escalada "muito séria" que teria consequências tanto na Europa quanto na Ásia.

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