Mundo

Mais de 240 mil pessoas são retiradas de casa no Leste da China devido às chuvas

O nível do rio Yangtze, o mais longo da China e o terceiro do mundo, em Anhui ultrapassa o nível de alerta e continua a subir

China - 1,7 mil mortes (2009) (Getty Images/Getty Images)

China - 1,7 mil mortes (2009) (Getty Images/Getty Images)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 3 de julho de 2024 às 08h30.

Mais de 240 mil pessoas foram evacuadas no Leste da China, depois que as chuvas na região fizeram com que cerca de vinte rios, incluindo o Yangtze, o mais longo do país, atingissem níveis de alerta, informou a mídia estatal nesta quarta-feira, 3.

As chuvas afetaram 991 mil residentes da província de Anhui e obrigaram 242 mil pessoas a se retirar até à tarde de terça-feira, segundo a agência estatal Xinhua.

"Às 16h de terça-feira (hora local), as chuvas causaram estragos em 36 condados e distritos de sete cidades na província de Anhui, de acordo com o departamento provincial de gestão de emergências", disse a Xinhua.

O nível do rio Yangtze, o mais longo da China e o terceiro do mundo, em Anhui ultrapassa o nível de alerta e continua a subir.

Outros 20 rios e seis lagos da província também registam cheias acima do nível de alerta.

A agência estatal de notícias Xinhua informou que 110.000 moradores da província foram realocados desde o início das chuvas.
A China sofreu eventos climáticos extremos nos últimos meses, incluindo chuvas torrenciais e ondas de calor extremas.

O país é o maior emissor mundial de gases de efeito estufa, que os cientistas dizem serem responsáveis ​​pelas mudanças climáticas e tornarem os eventos climáticos extremos mais frequentes e intensos.

Acompanhe tudo sobre:ChinaMudanças climáticas

Mais de Mundo

Por que o Irã tem um líder supremo? Entenda como funciona o governo do país

Israel ajudará turistas a buscar voos especiais para sair do país

Novo ataque com mísseis procedentes do Irã ativa alarmes antiaéreos no sul de Israel

Senador colombiano baleado em comício permanece em estado 'extremamente grave'