Economia

FGV: inflação da baixa renda fecha fevereiro em 0,90%

A inflação percebida entre as famílias de baixa renda desacelerou em fevereiro. É o que mostra o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 - (IPC-C1), usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal de 1 a 2,5 salários mínimos. Segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV), […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

A inflação percebida entre as famílias de baixa renda desacelerou em fevereiro. É o que mostra o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 - (IPC-C1), usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal de 1 a 2,5 salários mínimos. Segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o índice subiu 0,90% em fevereiro, após avançar 1 32% em janeiro. Com o resultado, ele acumula altas de 2,23% em 2010 e de 5,07% nos últimos 12 meses.

As taxas de inflação acumulada no ano e nos 12 meses encerrados em fevereiro do IPC-C1 também foram maiores que as apresentadas pelo indicador que mensura o impacto da inflação entre famílias com ganhos maiores, para os mesmos períodos. O IPC-BR acumula altas de 1,98% no ano e de 4,91% em 12 meses.

Na passagem de janeiro para fevereiro, a principal contribuição para a taxa menor do IPC-C1 partiu do grupo Transportes, cuja taxa de inflação caiu quase pela metade no período, passando de 5,06% para 2,67%. Isso porque a classe de despesa foi afetada pela elevação menos intensa das tarifas de ônibus urbano, que desaceleraram de 5,39% para 2,83%.

Das sete classes de despesas usadas para cálculo do IPC-C1, seis apresentaram decréscimo em suas taxas de variação de preços, de janeiro para fevereiro. Além de Transportes, este é o caso de Habitação (de 0,23% para 0,12%), Vestuário (de -0,10% para -0 58%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,19% para -0,01%), Educação Leitura e Recreação (de 2,45% para -0,45%) e Despesas Diversas (de 0,25% para -0,13%). A única classe de despesa a apresentar aceleração de preços foi a de Alimentação (de 1,33% para 1,41%).

A FGV informou ainda que, em fevereiro, entre os produtos pesquisados para cálculo do IPC-C1, as mais expressivas elevações de preços foram detectadas na já citada tarifa de ônibus urbano (2,83%); tomate (33,47%); e açúcar refinado (12 24%). Já as mais expressivas quedas foram registradas em cenoura (-16,18%); cebola (-5,33%); e limão (-9,91%).

Acompanhe tudo sobre:EmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasInflaçãoPreços

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE