Na união da BRF com a Marfrig menos com menos dá mais?
As fabricantes de alimentos BRF e Marfrig, que negociam uma fusão, têm um problema de baixa rentabilidade para resolver
Da Redação
Publicado em 6 de junho de 2019 às 06h03.
Última atualização em 23 de julho de 2019 às 16h40.
A negociação para a união das fabricantes de alimentos BRF e Marfrig, anunciada no final de maio, levou investidores e analistas à calculadora. E os números mostram uma enorme distância das companhias para as líderes globais do setor.
Segundo Oscar Malvessi, professor especialista em finanças na Fundação Getulio Vargas, o retorno sobre o capital investido na Marfrig no fim de 2018 era de 1,2%; o da BRF, de -0,3%. Multinacionais do setor, como as americanas Tyson e Hormel, têm retorno sobre os investimentos na casa dos 12%. A brasileira JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, historicamente tem retorno em cerca de 5%.
O desafio é reduzir essa distância — mas vai ser duro descobrir quem aprende com quem nessa união: a BRF produz frangos e suínos; e a Marfrig, principalmente carne bovina e peixes.
A negociação para a união das fabricantes de alimentos BRF e Marfrig, anunciada no final de maio, levou investidores e analistas à calculadora. E os números mostram uma enorme distância das companhias para as líderes globais do setor.
Segundo Oscar Malvessi, professor especialista em finanças na Fundação Getulio Vargas, o retorno sobre o capital investido na Marfrig no fim de 2018 era de 1,2%; o da BRF, de -0,3%. Multinacionais do setor, como as americanas Tyson e Hormel, têm retorno sobre os investimentos na casa dos 12%. A brasileira JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, historicamente tem retorno em cerca de 5%.
O desafio é reduzir essa distância — mas vai ser duro descobrir quem aprende com quem nessa união: a BRF produz frangos e suínos; e a Marfrig, principalmente carne bovina e peixes.