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As diferenças entre digitalização, digitização e transformação digital

Entender as particularidades de cada um desses termos pode fazer toda a diferença na hora de implementá-los nos negócios

Falta de espaço de armazenamento pode ser uma das causas do celular desligando sozinho (d3sign/Getty Images)
MD

Matheus Doliveira

Publicado em 29 de setembro de 2021 às 17h08.

Esses três termos, que ficaram mais conhecidos nos últimos anos, embora pareçam se referir à mesma coisa, sendo usados até como sinônimos, quando analisados mais a fundo apresentam conceitos bem distintos. E entender exatamente quais são as particularidades de cada um pode fazer toda a diferença na hora de implementá-los aos negócios.

O universo corporativo tem sido palco de muitas mudanças e evoluções. E o cenário digital, que também está em constante progresso, influencia e é estimulado por ele com o passar do tempo. As companhias já perceberam que precisam se adequar às novas tecnologias para continuar operando e, para tanto, buscam adotar estratégias como digitalização, digitização e transformação digital.

O primeiro refere-se ao processo de transformar dados físicos em digitais, como, por exemplo, ao digitalizar uma página de um livro ou um documento para ter acesso a ele por meio de dispositivos eletrônicos. É como se fosse a ponta do iceberg dos processos de adequação à era digital – mas isso não significa que seja menos importante, pois, sem ele, os outros métodos não conseguem ser aplicados e nem funcionar com tanta eficiência.

Já o segundo, digitização, está relacionado a alterações mais profundas dos modelos, processos e estratégias dos negócios e até da estrutura da empresa, que pode se modificar para atuar também no online. Aqui, há o uso inteligente das informações armazenadas na nuvem, o que permite uma introdução maior de conceitos e ferramentas inovadoras, possibilitando a criação de uma nova cultura organizacional, produtos e soluções para os consumidores e a atualização de sistemas internos e externos.

A transformação digital, por sua vez, abrange uma jornada tecnológica mais completa, na qual já é possível aproveitar todo o potencial digital dos negócios, assim como assimilar novas ideias, softwares e tecnologias com facilidade. Ao final desse processo, o objetivo é que a instituição seja mais produtiva e capaz de entregar resultados cada vez melhores, mais confiáveis e com qualidade garantida, tendo a inovação como parte de seu ‘core’ e gravada na mentalidade da equipe.

O fato é que todas essas estratégias se complementam e ajudam as organizações a se prepararem para o futuro e terem mais competência para inovar, testar as novidades, iniciar e executar projetos e também errar e tentar novamente de forma ágil e sustentável. Eles formam um tripé, onde uma não funciona sem a presença da outra, e é por isso que é tão fácil confundir os conceitos e achar que a companhia já está pronta para atuar como um agente digital e em plenas capacidades.

Buscar pelo entendimento e aplicação desses métodos é um fator chave para o sucesso e evolução das empresas a longo prazo. Além de reduzir custos, trazer vantagem competitiva, focar no desenvolvimento de novos produtos, melhorar a comunicação interna e permitir uma alocação mais certeira dos recursos, tudo isto ainda viabiliza que sua visão de mercado esteja caminhando lado a lado com as necessidades e desejos dos consumidores, que também se transformam constantemente. Se esta transformação ainda não faz parte dos planos da sua companhia, o momento para sair da zona de conforto e investir nisso é agora. Aproveite as oportunidades!

* Gustavo Caetano é CEO daSambateche Samba Digital

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Esses três termos, que ficaram mais conhecidos nos últimos anos, embora pareçam se referir à mesma coisa, sendo usados até como sinônimos, quando analisados mais a fundo apresentam conceitos bem distintos. E entender exatamente quais são as particularidades de cada um pode fazer toda a diferença na hora de implementá-los aos negócios.

O universo corporativo tem sido palco de muitas mudanças e evoluções. E o cenário digital, que também está em constante progresso, influencia e é estimulado por ele com o passar do tempo. As companhias já perceberam que precisam se adequar às novas tecnologias para continuar operando e, para tanto, buscam adotar estratégias como digitalização, digitização e transformação digital.

O primeiro refere-se ao processo de transformar dados físicos em digitais, como, por exemplo, ao digitalizar uma página de um livro ou um documento para ter acesso a ele por meio de dispositivos eletrônicos. É como se fosse a ponta do iceberg dos processos de adequação à era digital – mas isso não significa que seja menos importante, pois, sem ele, os outros métodos não conseguem ser aplicados e nem funcionar com tanta eficiência.

Já o segundo, digitização, está relacionado a alterações mais profundas dos modelos, processos e estratégias dos negócios e até da estrutura da empresa, que pode se modificar para atuar também no online. Aqui, há o uso inteligente das informações armazenadas na nuvem, o que permite uma introdução maior de conceitos e ferramentas inovadoras, possibilitando a criação de uma nova cultura organizacional, produtos e soluções para os consumidores e a atualização de sistemas internos e externos.

A transformação digital, por sua vez, abrange uma jornada tecnológica mais completa, na qual já é possível aproveitar todo o potencial digital dos negócios, assim como assimilar novas ideias, softwares e tecnologias com facilidade. Ao final desse processo, o objetivo é que a instituição seja mais produtiva e capaz de entregar resultados cada vez melhores, mais confiáveis e com qualidade garantida, tendo a inovação como parte de seu ‘core’ e gravada na mentalidade da equipe.

O fato é que todas essas estratégias se complementam e ajudam as organizações a se prepararem para o futuro e terem mais competência para inovar, testar as novidades, iniciar e executar projetos e também errar e tentar novamente de forma ágil e sustentável. Eles formam um tripé, onde uma não funciona sem a presença da outra, e é por isso que é tão fácil confundir os conceitos e achar que a companhia já está pronta para atuar como um agente digital e em plenas capacidades.

Buscar pelo entendimento e aplicação desses métodos é um fator chave para o sucesso e evolução das empresas a longo prazo. Além de reduzir custos, trazer vantagem competitiva, focar no desenvolvimento de novos produtos, melhorar a comunicação interna e permitir uma alocação mais certeira dos recursos, tudo isto ainda viabiliza que sua visão de mercado esteja caminhando lado a lado com as necessidades e desejos dos consumidores, que também se transformam constantemente. Se esta transformação ainda não faz parte dos planos da sua companhia, o momento para sair da zona de conforto e investir nisso é agora. Aproveite as oportunidades!

* Gustavo Caetano é CEO daSambateche Samba Digital

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