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Você sabe identificar o sujeito inexistente nas frases? Professor ensina

Diogo Arrais, professor de português e fundador do Arrais Cursos, também tira dúvidas de concordância com o verbo "ser"

Livros: oito indicações de leituras sobre gestão e finanças. (Alexander Spatari/Getty Images)

Livros: oito indicações de leituras sobre gestão e finanças. (Alexander Spatari/Getty Images)

Luísa Granato

Luísa Granato

Publicado em 4 de agosto de 2020 às 15h24.

Última atualização em 4 de agosto de 2020 às 15h37.

Quem estuda a língua portuguesa sabe: em oração, existem sujeito e predicado.

No entanto, a Nomenclatura Gramatical Brasileira adotou um nome paradoxal para o último tipo de sujeito: inexistente. Ele existe, apenas não está escrito (sua ação é impessoal).

Prefiro, em primeiro momento, adotar a relação direta com a impessoalidade dos verbos, ou seja, haverá o chamado sujeito inexistente quando houver a identificação do verbo impessoal. Vamos à prática:

Chove muito em Porto Alegre.
Verbo impessoal; logo, sujeito inexistente

Venta pouco em Goiânia.
Verbo impessoal; logo, sujeito inexistente

Houve dois lançamentos de música brasileira.
Verbo impessoal; logo, sujeito inexistente

Faz dois anos que estive em Paris.
Verbo impessoal; logo, sujeito inexistente

1. O verbo ser

É muito comum, também, a indicação de distâncias, horas, datas por meio do verbo ser. Nesse caso, o verbo concordará com o número; o sujeito será também inexistente. Casos clássicos:

São 10 horas da noite.

São 500 quilômetros.

É dia 15 de abril.

São 15 de abril.

Um grande abraço, até a próxima e inscreva-se no meu canal!

DIOGO ARRAIS
http://www.ARRAISCURSOS.com.br
YouTube: MesmaLíngua
Professor de língua portuguesa
Fundador do Arrais Cursos

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