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Você sabe as regras de etiqueta para escrever recomendações no LinkedIn?

Tomar a iniciativa para escrever recomendações para sua rede de contatos pode ser um bom hábito - mas o que vale escrever no LinkedIn?

LinkedIn: chegada de vídeos patrocinados (Tim Boyle/Bloomberg)

LinkedIn: chegada de vídeos patrocinados (Tim Boyle/Bloomberg)

Luísa Granato

Luísa Granato

Publicado em 11 de junho de 2018 às 15h00.

Última atualização em 11 de junho de 2018 às 15h07.

São Paulo - Quem já recebeu uma recomendação inesperada no LinkedIn sabe como é bom ter seu trabalho reconhecido e elogiado na rede. Já pensou em retribuir e começar a escrever recomendações para sua rede de contatos?

Mas calma, não é para sair distribuindo elogios para qualquer um. Ou pior, apenas copiar e colar o mesmo texto genérico para quem você acha interessante.

De acordo com Natália Rocha, gerente para as soluções de marketing do LinkedIn na América Latina, as recomendações que aparecem no perfil da rede são como a nova carta de referência.

O recurso facilita e torna recíproco o hábito de oferecer uma validação da experiência e confiança no trabalho do outro. Além de recomendar competências, o breve texto enriquece o perfil e pode ajudar recrutadores na procura por candidatos.

A gerente do LinkedIn conta que a recomendação ideal é curta e objetiva. Também deve ser focada na relação profissional que teve com aquela pessoa.

“O principal é colocar como foi trabalhar com a pessoa, falando de seus talentos técnicos e interpessoais. Cabe usar adjetivos que ilustrem quem é aquele profissional”, fala Rocha.

Assim, é importante escrever recomendações para aqueles com quem você já teve uma relação profissional.

A gerente diz que não há regras para a recomendações, mas dá dicas do que evitar. Por exemplo, não é o momento de fazer uma crítica ou descrever pontos fracos. Não é um espaço para um feedback construtivo. “Ninguém é perfeito, mas é melhor evitar escrever algo que a pessoa tem dificuldade ou deve melhorar”, diz ela.

A recomendação deve ser sincera, por isso, não é bom escrever e exigir que o outro faça o mesmo. “O recurso não é uma moeda de troca”, alerta Natália.

O problema não é pedir por uma recomendação, o que a gerente considera positivo, principalmente se o profissional procurar por mentores e lideranças que considerou positivas em sua carreira. A questão é não colocar essa obrigação para um contato na rede.

Por último, Natália dá um conselho de curadoria: cada um pode escolher o que quer ou não apresentar no seu perfil da rede. “Ninguém precisa aceitar todas as recomendações, você pode aceitar apenas as que façam sentido para seu perfil”, diz.

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