Promover o bem-estar no ambiente de trabalho não é apenas uma questão de ética, mas uma estratégia inteligente de negócios (Malte Mueller/Getty Images)
Repórter
Publicado em 19 de maio de 2024 às 10h00.
Em um mundo corporativo cada vez mais dinâmico e competitivo, o conceito tradicional de salário tem sido redefinido. Mais do que nunca, observa-se uma crescente valorização do salário emocional, um componente essencial que vai além da mera compensação financeira.
As novas gerações de trabalhadores, especialmente os Millennials e Geração Z, buscam um ambiente de trabalho que não só os recompense financeiramente, mas também promova seu bem-estar emocional e crescimento pessoal.
O salário emocional consiste em benefícios não financeiros que contribuem para a satisfação e motivação dos funcionários no ambiente de trabalho. Estes benefícios podem incluir flexibilidade de horário, oportunidades de desenvolvimento profissional, um ambiente de trabalho positivo, reconhecimento e valorização do trabalho realizado.
"A implementação do salário emocional pode trazer diversos benefícios tanto para os empregados quanto para as empresas. Para os trabalhadores, proporciona uma melhor qualidade de vida, reduzindo o estresse e aumentando a satisfação com o trabalho. Isso, por sua vez, pode levar a uma maior produtividade e menor rotatividade de pessoal", afirma Gustavo Lima, diretor de produtos do Joov, plataforma 100% online que oferece vendas seguras de planos de saúde.
Promover o bem-estar no ambiente de trabalho não é apenas uma questão de ética, mas uma estratégia inteligente de negócios. Funcionários satisfeitos e emocionalmente saudáveis, segundo Lima, tendem a ter um desempenho superior, mostram maior lealdade à empresa e são menos propensos a sofrer de burnout.
Além dos benefícios tradicionais do salário emocional, como flexibilidade de horário e reconhecimento, a inclusão de planos de saúde para prestadores de serviço, especialmente para aqueles contratados como Pessoa Jurídica (PJ), pode ser uma estratégia altamente valorizada.
“Essa medida não só proporciona segurança e bem-estar aos funcionários, mas também demonstra um compromisso real com sua saúde e qualidade de vida. Para as empresas, oferecer esse tipo de benefício pode atrair talentos qualificados que valorizam a segurança e estabilidade oferecidas por um plano de saúde”, diz Lima.
Além disso, ao cuidar da saúde de seus funcionários, as empresas podem reduzir custos relacionados a ausências por doenças e aumentar a produtividade, criando um ciclo positivo de benefícios mútuos, afirma o executivo, que reforça que para que o salário emocional chegue ao funcionário é preciso uma participação da liderança no processo.
"A implementação do salário emocional requer uma abordagem estratégica e o comprometimento de todos os níveis da organização. O engajamento da liderança é fundamental, juntamente com uma comunicação aberta e transparente e a realização de monitoramento e ajustes contínuos”.