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Publicado em 22 de maio de 2025 às 14h46.
Muita gente acha que está “usando IA no dia a dia” só porque pede para o ChatGPT escrever um e-mail ou resumir um texto. Mas, na prática, esse uso básico pode mais atrapalhar do que ajudar.
A forma como você interage com uma ferramenta de inteligência artificial já é, hoje, um reflexo da sua maturidade digital. E isso vale para quem está construindo carreira, mudando de área ou liderando times.
Se você quer realmente se destacar, precisa parar de usar IA como um iniciante. E isso começa evitando os três erros mais comuns — que, infelizmente, ainda são cometidos até por quem se diz “avançado”.
Pedir “me ajude com um plano de marketing” é o mesmo que entrar num restaurante e dizer “quero comida”. A IA precisa de contexto, objetivos claros e direcionamento. Quanto mais específico for o seu prompt, melhor será a resposta.
O que fazer: Dê detalhes. Explique para quem é a tarefa, qual o objetivo, qual o tom esperado, quais limitações existem e qual o formato de saída ideal.
Exemplo prático:
Errado: “Escreva um post sobre produtividade”
Certo: “Crie um post para o LinkedIn, em tom inspirador e objetivo, sobre como profissionais de marketing podem usar IA para melhorar a produtividade em dias de alta demanda. Use bullet points e finalize com uma pergunta para gerar engajamento.”
A IA responde com base no que você pediu. Se o pedido for raso, a resposta será rasa. O segredo está em saber refinar a conversa, como quem conduz uma entrevista ou uma sessão de brainstorm.
O que fazer: Questione a resposta. Peça versões alternativas. Peça para reescrever com foco diferente. Ajuste o prompt original com o que aprendeu na primeira rodada.
Isso mostra que você sabe usar a IA como ferramenta de pensamento — não como uma caixa de soluções prontas.
Esse é talvez o erro mais sutil — e mais perigoso. Redigir mais rápido, montar apresentações, gerar ideias… tudo isso é ótimo. Mas limitar o uso da IA à produção bruta de conteúdo é ignorar metade do seu potencial.
A inteligência artificial também serve para:
Explorar cenários de negócios
Testar argumentos opostos
Simular entrevistas e reuniões
Organizar prioridades
Analisar tendências de mercado
Ou seja: quem usa IA só para “ganhar tempo” perde a chance de ganhar repertório e visão estratégica.
Não basta “usar IA”. É preciso saber pensar junto com ela. Isso exige mais do que comandos prontos: exige curiosidade, pensamento estruturado e capacidade de fazer boas perguntas. As empresas já perceberam isso — e os processos seletivos também.
Quem comete os erros acima pode até parecer atualizado. Mas, com o tempo, começa a soar desatualizado. Porque usar IA como iniciante, hoje, já é um jeito de ficar para trás.
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