Uso da vírgula é tema de dúvidas para muitas pessoas (Crispin la valiente/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 1 de março de 2023 às 14h31.
Muitos se confundem à hora da vírgula. Motivo? Querem um processo miraculoso para eliminar – de uma vez por todas – quaisquer dúvidas.
No entanto, o domínio gramatical surge com o tempo, com a dedicação e com a devida aplicação do conhecimento sintático.
Exemplo de educativa postura está no fato de o usuário da Língua Portuguesa conseguir identificar a relação sujeito–verbo–complemento, em uma oração:
“Caetano criou verbos históricos.”
A regra é: entre sujeito–verbo–complemento (apenas os três elementos e em qualquer ordem) jamais haverá a temida vírgula isolada.
“Criou Caetano verbos históricos.”
Entendo que as maiores dúvidas surjam em períodos compostos ou mais extensos. Nessas composições, o uso da vírgula é um marcador importantíssimo.
(ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL), SUJEITO-VERBO-COMPLEMENTO
“Quando passar o novo ano, eu quero assistir ao show de Caetano.”
SUJEITO, (ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL), VERBO-COMPLEMENTO
“Eu, quando passar o novo ano, quero assistir ao show de Caetano.”
SUJEITO-VERBO-COMPLEMENTO, (ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL)
“Eu quero assistir ao show de Caetano, quando passar o novo ano.”
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DIOGO ARRAIS
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Professor de Língua Portuguesa