Sensores LiDar da Waymo, uma das principais marcas de robotáxis do mundo. (Waymo/Reprodução)
Publicado em 6 de janeiro de 2025 às 05h00.
Os veículos autônomos prometem revolucionar o transporte urbano. Empresas como a Waymo lideram essa transformação com seus "independentes" — veículos que utilizam inteligência artificial para navegar sem a necessidade de um motorista humano. O sistema combina sensores, câmeras e algoritmos avançados de tomada de decisão, criando um ecossistema onde máquinas interpretam e respondem ao ambiente em tempo real.
Tal como um veículo de passeio regular, os "robotaxis" como são conhecidos, operam de maneiras diferentes, variando de marca a marca.
Os carros da Waymo dependem da combinação de câmeras de alta resolução, radares e sensores LiDAR (tecnologia que utiliza feixes de laser para mapear o ambiente em 3D). Esses dispositivos permitem detectar obstáculos, pedestres e veículos próximos, garantindo uma navegação precisa. O vídeo abaixo, por exemplo, mostra como os carro da Waymo vê o mundo e consegue evitar acidentes em tempo real.
We recently began serving riders in Austin, and it’s great to see the safety benefits of the @Waymo Driver already playing out for both our riders and other road users. pic.twitter.com/Nr7Qaw0yym
— Dmitri Dolgov (@dmitri_dolgov) December 16, 2024
A Tesla, no entanto, adota uma abordagem diferente de outros concorrentes ao confiar exclusivamente em câmeras e visão computacional, sem o uso do LiDAR. O sistema Autopilot utiliza múltiplas câmeras distribuídas ao redor do carro para criar uma visão abrangente do entorno, semelhante ao que um motorista humano enxerga.
Essa estratégia reduz custos de produção, mas exige algoritmos de IA extremamente robustos para interpretar as imagens e tomar decisões rápidas e seguras.
A inteligência artificial é o cérebro do veículo autônomo. Através de redes neurais e aprendizado de máquina, os robotaxis processam informações coletadas pelos sensores e câmeras, analisam cenários e tomam decisões em milissegundos.
A inteligência artificial é o elemento central que permite aos veículos autônomos operarem sem intervenção humana. Ela atua na interpretação de dados, tomada de decisão e execução de manobras, tudo em tempo real. O processo é baseado em três etapas principais:
A Tesla utiliza um modelo de aprendizado profundo (deep learning), no qual os algoritmos são treinados com grandes volumes de dados coletados por sua frota de veículos conectados. Isso cria um ciclo de aprendizado contínuo: quanto mais quilômetros os carros percorrem, mais dados são gerados e analisados para aprimorar as decisões da IA.
Um dos principais diferenciais da Tesla é o uso de autoanotação, uma técnica que permite à IA aprender a partir de dados não estruturados sem depender de intervenção humana. Esse processo acelera o treinamento dos modelos e possibilita melhorias constantes no sistema de direção autônoma.
Por exemplo, ao detectar um pedestre atravessando uma rua, o sistema calcula a velocidade e trajetória em tempo real para evitar colisões. A Tesla utiliza um modelo conhecido como FSD (Full Self-Driving), que é constantemente atualizado através de dados enviados por veículos conectados ao sistema. O Cyber Cab, robotaxi da Tesla, está previsto para ir às ruas a partir de 2026.
Tesla Robotaxi / CyberCab
✅ Fully autonomous driving
✅ 2 seats
✅ Butterfly doors
✅ No steering wheel or pedals
✅ No rear window
✅ Front and rear light bars
✅ Huge cargo space
✅ Autonomous cleaning
✅ Wireless autonomous charging
✅ ~$0.20 per mile
✅ $30,000
✅… pic.twitter.com/qzHwRyMQCj— Tesla Newswire (@TeslaNewswire) October 11, 2024
Apesar do avanço tecnológico, os carros autônomos ainda enfrentam obstáculos significativos:
Empresas como a Waymo, subsidiária da Alphabet, investem em soluções híbridas de sensores e IA para lidar com esses desafios, enquanto a Tesla foca em aprimorar seus modelos de visão computacional.
A tendência é que os veículos autônomos se tornem mais acessíveis e comuns nas grandes cidades. A Tesla, por meio de seu modelo Robotaxi, visa reduzir os custos de transporte urbano ao eliminar o motorista, oferecendo um serviço mais barato e eficiente.
Outras empresas, como a Cruise (General Motors) e a Zoox (Amazon), também competem no setor com suas soluções tecnológicas.
Especialistas acreditam que os próximos anos serão cruciais para determinar como os carros autônomos irão transformar a mobilidade urbana. A IA aplicada na navegação promete aumentar a segurança, reduzir congestionamentos e diminuir a emissão de carbono, trazendo impactos positivos para as cidades do futuro.
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