Cabeleireiro: são cerca de 824 mil registros entre cabeleireiros, pedicures e manicures (Chris McGrath / Equipe/Getty Images)
Victor Sena
Publicado em 21 de novembro de 2020 às 09h20.
Última atualização em 21 de novembro de 2020 às 15h12.
Com o desemprego em alta durante a crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus, o número de pessoas formalizadas como microempreendedores individuais (MEI) disparou no Brasil. Em agosto, o país teve recorde na taxa de desemprego, com 13,8 milhões sem trabalho.
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Entre março e setembro, foram registrados 985.891 novos cadastros de microempreendedor. Hoje, são mais de 11 milhões no Brasil.
O ramo de beleza é o que lidera o ranking das 10 profissões formalizadas. São cerca de 824 mil registros entre cabeleireiros, pedicures e manicures, representando 7,4% dos MEIs no país.
Já os profissionais autônomos, que vendem roupas, estão em segundo lugar, representando 7,4% com um total de 814 mil registros profissionais como microempreendedores.
O cadastro como microempreendedor é uma forma de formalização do trabalhador autônomo. Em 2019, antes da pandemia, a informalidade bateu recorde no Brasil.
1º: Profissionais da área de beleza (7,4% dos registros)
2º: Comércio varejista de roupas e acessórios (7,3% dos registros)
3º: Profissionais de Obras de alvenaria (4,4% dos registros)
4º: Promoção de vendas (3,5% dos registros)
5º: Lanchonetes, casas de chá, sucos e similares (2,8% dos registros)
6º: Fornecimento de alimentos preponderantemente para consumo domiciliar (2,7% dos registros)
7º: Mini Mercados, armazéns ou mercearias (2,3% dos registros)
8º: Atividades de estética e cuidados com a beleza (2,1% dos registros)
9º: Instalação e manutenção elétrica (1,8% dos registros)
10º: Serviços ambulantes de alimentação (1,8% dos registros)