Home office: empresas têm adotado home office como política permanente de trabalho (By lijing/Getty Images)
Victor Sena
Publicado em 13 de fevereiro de 2021 às 07h00.
Quase um ano depois, a pandemia do coronavírus alterou drásticamente os negócios e o mercado de trabalho.
Um levantamento feito pelo InfoJobs, empresa de tecnologia para recrutamentos, mostrou que o número de vagas no modelo home office cresceram cerca de 85% no início de 2021, comparado aos primeiros meses de 2020. O número, que agora soma 25.888, era de 4.010 no início do ano passado.
O home office ganhou força em 2020 com o início do isolamento social e é uma das tendências para 2021, como mostra esta reportagem da EXAME.
O levantamento da Infojobs mostra que há mais de 25 mil oportunidades em home office disponíveis na plataforma.
Apesar de o home office ter uma boa aprovação, empresas e o mercado de trabalho têm grandes desafios à espera no pós-pandemia. São novos pontos de atenção na saúde do trabalhador e no desenvolvimento das carreiras.
Um levantamento da seguradora Zurich, em parceira com a Universidade de Oxford, analisou esses “problemas” que surgem à medida em que mais empresas colocam seus funcionários em regimes de trabalho remoto, seja de forma integral ou híbrida. Entre eles estão: novos tipos de burnout, novas divisões sociais, menos mobilidade na carreira e construção do capital social.
Algumas empresas também têm adotaram o home office como política permanente de trabalho. Entre elas, estão as de tecnologia norte-americanas, como Facebook, Google e Spotify. No Brasil, o Grupo Heineken colocou todos os funcionários corporativos em trabalho remoto.