Unilever: empresa trabalhará com a University of Technology de Sydney, Austrália, para medir os resultados qualitativos do teste (Karin Salomão/Exame)
Victor Sena
Publicado em 30 de novembro de 2020 às 14h12.
Última atualização em 30 de novembro de 2020 às 14h29.
Assim como empresas da Alemanha e a gigante Microsoft no Japão, a Unilever vai testar os efeitos de uma semana de trabalho de quatro dias na Nova Zelândia. O teste será feito com 81 funcionários, que receberão 100% do salário até dezembro de 2021.
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A ideia ganhou força na empresa devido à pandemia do novo coronavírus e pretende garantir mais qualidade de vida para os funcionários e tempo com a família, de acordo com o portal de notícias neozelandês Scruff.
Para manter a produtividade, a empresa fará treinamentos sobre metodologias ágeis, que ajudam a "limpar" da rotina atividades desnecessárias e que tomam muito tempo dos funcionários.
Após ser um caso de sucesso na contenção do coronavírus, a primeira-ministra do país, Jacinda Ardern, já tinha sugerido que as empresas adotem semanas de trabalho de 4 dias e jornadas mais flexíveis para ajudar na retomada da atividade econômica do país.
“Nosso objetivo é medir o desempenho na produção, não no tempo. Acreditamos que as velhas formas de trabalhar estão desatualizadas e não se adéquam mais ao propósito", afirmou em entrevista ao portal Scruff, o diretor da empresa no país Nick Bangs.
A Unilever trabalhará com a University of Technology de Sydney, Austrália, para medir os resultados qualitativos do teste.
“Ganhar flexibilidade no equilíbrio entre vida pessoal e profissional pode significar que mulheres e homens, mais jovens e mais velhos, podem tirar uma folga para ficar com a família e amigos e ter a energia e o foco para perseguir suas ambições de carreira”, disse Bangs. "Essencialmente, trata-se de uma compreensão holística de como trabalho e vida se encaixam e melhorar o bem-estar físico e mental.”