Resposta de Diogo Arrais, professor do Damásio Educacional *
Como desenvolver uma redação argumentativa coerente no concurso público?
Primeiramente, o candidato precisa de escolher o cargo almejado: área fiscal, policial ou bancária, por exemplo.
Após tal escolha, é preciso escrever. Nas primeiras semanas, com simples parágrafos; logo após, textos praticamente diários. Os assuntos estabelecidos devem ser exatamente os temas daquela área - já cobrados ou não - e questões que evocam a atualidade.
Com aulas mais tecnológicas, há um certo desprezo a lápis, a borrachas, a canetas. Lembremo-nos de um ponto: na hora da prova, a escrita será à tinta preta ou à tinta azul. Sendo assim, procure praticar, cronometrar o tempo que leva para redigir o texto, exatamente na folha da banca examinadora, com letra legível (diferenciando maiúsculas de minúsculas).
Um outro ponto lugar-comum é em relação à estrutura introdução-desenvolvimento-conclusão. Sim! Em trinta linhas, é mais fácil organizar assim a dissertação-argumentativa (sem obviamente estabelecer número exato de linhas para cada parágrafo). Use o bom senso e respeite as instruções do caderno de prova.
Inicia-se o texto, geralmente, com um conceito objetivo sobre o tema. Exemplo: em uma redação sobre a lei 8112/90, o escritor pode conceituá-la sob o ponto de vista jurídico. Isso dará uma excelente margem para a citação dos exemplos.
Sabe o que, de fato, credencia boa nota ao desenvolvimento da argumentação? O índice de comprovações. Para convencer, é interessante que o candidato use referências bibliográficas: números, pesquisas, autores conhecidos, doutrinas, relações históricas, literárias, biológicas, atualidades.
Para os recentes concursos, não adianta dar uma de “esperto” e simplesmente inventar o texto, usando aqueles clichês: “desde os tempos remotos, o homem sempre se questionou quanto à sua essência...” ou conclusões como “é importante que, cada vez mais, saibamos escolher os políticos competentes para que o futuro seja de glória...”. O efeito certamente será o contrário e o examinador penalizará o redator de algo tão abstrato.
A conclusão do texto? Com apresentação de uma possível solução dos problemas ou mesmo uma visão futurística, profissional, sobre o tema em questão.
O importante é posicionar-se como alguém que conhece o tema; alguém que demonstra o hábito da escrita, usando eficientemente o número de linhas proposto, com a exposição de referências bibliográficas que remontem ao seu histórico acadêmico, científico.
Ah! Não se esqueça daquela bela revisão sobre pontuação, ortografia, regência, concordância.
Um abraço, até a próxima e siga-me pelo Twitter!
Diogo Arrais é professor de língua portuguesa do Damásio Educacional e autor gramatical pela Editora Saraiva.
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1. Tudo o que você precisa saber sobre concursos jurídicos
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Edilson Mougenot Bonfim apresenta seu ponto de vista como candidato, professor e especialista na área jurídica dos concursos para o setor público. É um livro específico entre os exames, abordando questões para os cargos de delegados, procuradores da república, promotores da justiça e até defensores públicos. O autor se compromete em ensinar de forma clara e direta aos seus leitores.
Autor: Edilson Mougenot Bonfim
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2. Concursos públicos e exames oficiais
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Uma estratégia de preparação para concursos com foco na racionalidade e na estratégia para cada exame é o objetivo desse livro. A base dessa visão está na experiência do autor também como candidato e professor de curso preparatório. Os pilares que guiam o livro são o controle do raciocínio e do emocional. Monitorar estudos é fundamental para atingir metas durante essas provas, que demandam matérias variadas.
Autor: Rogerio Neiva Pinheiro
Editora Atlas
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3. Os sete hábitos do concurseiro
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A experiência com cursinhos e exames para o funcionalismo público fazem parte desse livro. Concurseiros terão um reforço para mudar seus hábitos diante de provas exigentes como essas, no mercado de trabalho. O texto é motivacional e pretende melhorar justamente os empecilhos emocionais do candidato na hora de encarar stress e tensões nos estudos e na hora de aplicar seus conhecimentos.
Autor: Elyesley Silva
Editora Exato
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4. Os 10 hábitos da memorização: Desenvolva uma memória de elefante
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A experiência com cursinhos e exames para o funcionalismo público fazem parte desse livro. Concurseiros terão um reforço para mudar seus hábitos diante de provas exigentes como essas, no mercado de trabalho. O texto é motivacional e pretende melhorar justamente os empecilhos emocionais do candidato na hora de encarar stress e tensões nos estudos e na hora de aplicar seus conhecimentos.
Autor: Renato Alves
Editora Gente
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5. O monge e o executivo
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Misturando ficção com problemas empresariais reais, O monge e o executivo conta a história de John Daily, um homem de negócios que é obrigado a participar de um mosteiro devido a seus problemas profissionais e pessoais. Nesse ambiente, um frade fala ao executivo que a liderança é uma conquista. O livro é uma lição de como um chefe deve se comportar de maneira sadia entendendo a situação de seus subordinados.
Autor: James C. Hunter
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6. Nunca deixe de tentar
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Lições de superação, mais do que conquistas, fazem parte desse livro escrito pelo ícone do basquete norte-americano, Michael Jordan. Traduzido pelo técnico de vólei Bernardinho, a obra traz, pelo esporte, um texto motivacional para concurseiros. Exemplos de atletas, tanto nos pontos altos quanto nas depressões, são facilmente assimiláveis com nossas carreiras e trajetórias pessoais. Esse livro não é diferente.
Autor: Michael Jordan
Editora Sextante
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7. Transformando suor em ouro
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Assim como Michael Jordan, Bernardinho também tem algo a dizer sobre sucesso, especialmente envolvendo um assunto tão fácil de entender como o esporte. A tese do atual técnico de vôlei da seleção é a aplicação do esforço para obter sucesso. Aprender a se impor e obter resultados é uma lição universal, que pode ser transmitida pela experiência.
Autor: Bernardinho
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8. A disciplina de um maratonista/Lições de vida, corrida e concurso
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O livro, assinado pelo próprio João Granjeiro, é fruto de mais de 22 anos de regência – sendo que 21 desses foram dedicados para o ensino de concurseiros e 17 como servidor público. Segundo o autor, a ideia de maratona é fundamental para quem quer obter aprovação em concurso público. “A prática do esporte constitui um estilo de vida e quase uma filosofia, que pode ser aplicada por qualquer pessoa que queira alcançar o sucesso profissional”, afirma.
Autor: José Wilson Granjeiro
Editora GranCursos