Livro quebrado (LoveTheWind/Thinkstock)
Redatora
Publicado em 23 de outubro de 2025 às 14h43.
Última atualização em 23 de outubro de 2025 às 14h45.
Ter profissionais excelentes não é garantia de resultados extraordinários. Muitas empresas reúnem talentos de ponta, mas não conseguem transformá-los em uma equipe unida e produtiva.
Segundo Keith Ferrazzi, fundador da consultoria Ferrazzi Greenlight, a verdadeira alta performance surge quando especialistas trabalham como um único sistema, e não como profissionais isolados. As informações foram retiradas da Inc.
Com a popularização dos executivos e consultores “fracionados”, profissionais que atuam de forma parcial em diferentes empresas, o ambiente corporativo vive um dilema sobre como transformar um grupo de especialistas em um time realmente integrado.
Para Ferrazzi, o erro mais comum é acreditar que reunir bons profissionais basta. “Mesmo os melhores executivos podem seguir em direções diferentes se não houver um plano claro e um sistema que os conecte”, explica.
A chave da execução de alta performance está em criar uma cultura de responsabilidade compartilhada, onde todos perseguem os mesmos resultados com ritmo e transparência. Veja a seguir um modelo de liderança em cinco passos que torna isso possível.
Nenhuma equipe entrega bem se não souber exatamente o que precisa entregar. O primeiro passo é definir uma estratégia clara e compartilhada.
Ferrazzi recomenda estabelecer ciclos de planejamento com início e fim bem definidos, evitando reabrir discussões já concluídas. “A análise interminável mata a execução. Feche o plano, comunique e siga”, resume.
Para times de alta performance, atividade não é sinônimo de progresso. O que importa são entregas mensuráveis.
Cada líder ou membro da equipe precisa ter clareza sobre quais resultados deve atingir, seja o lançamento de um produto, uma meta de receita ou uma melhoria de satisfação do cliente.
Mesmo com especialistas excepcionais, a visão pode se fragmentar quando cada um foca apenas na própria área. Ferrazzi defende que um líder, ou o próprio CEO, assuma o papel de “guardião da integração”, reunindo os times para alinhar metas e eliminar riscos.
Uma prática simples é realizar reuniões semanais curtas de integração, focadas nos três principais desafios dos departamentos, criando sinergia e impedindo que a execução se perca em silos.
Equipes de alta performance usam ferramentas de apoio, não de burocracia. Ferramentas de IA podem otimizar reuniões, gerar atas automáticas e rastrear indicadores de desempenho em tempo real.
Mas tecnologia sem cultura não funciona. Ferrazzi destaca a importância de uma comunicação aberta e direta, onde os problemas são discutidos cedo, antes de virarem crises.
Mais do que processos, times de elite criam pactos de convivência. Ferrazzi sugere um “contrato social” entre os membros, com regras claras sobre como decisões são tomadas, como o feedback é dado e como os compromissos são cobrados.
O Na Prática nasceu com a missão de transformar o potencial de jovens em resultados concretos para suas carreiras e para o Brasil.
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