Wide shot of farmer kneeling in wheat field inspecting results of cut during harvest with grid illustration overlay (Getty Images/Getty Images)
Jornalista
Publicado em 1 de março de 2023 às 14h22.
Não é de estranhar que o uso da tecnologia no campo tenha deixado de ser uma simples tendência para se tornar a principal aliada do agronegócio — especialmente quando o assunto é o aumento da produtividade e dos lucros.
De sistemas de irrigação capazes de driblar períodos de seca (e reduzir consideravelmente os gastos com recursos hídricos) a fazendas verticais com potencial de aumentar a produtividade das safras sem degradar o solo, as soluções oferecidas pela digitalização do setor estão, pouco a pouco, ajudando a consolidar o que chamamos de “a nova era do agro”. Uma fase mais sustentável, inteligente e lucrativa do agronegócio
Assim como aconteceu com a chegada da tecnologia em outros setores da economia, a transição do analógico para o digital no campo começou de forma gradual, mas vem acelerando exponencialmente nos últimos anos. Dados da consultoria 360 Research & Reports apontam, por exemplo, que o mercado de agricultura digital deve crescer 183% (e movimentar mais de R$ 46,5 bilhões) até 2026, em comparação com 2019.
Se por um lado a aceleração desse movimento é vista com otimismo pelo mercado, por outro ela acende um importante alerta para os profissionais do ramo: não tem mais como fugir, a hora de se atualizar é agora. E quem ignorar o recado corre o risco de ficar para trás e ver seu negócio definhar nos próximos anos.
“Profissionais nesta área precisam de conhecimentos para utilização dos softwares existentes para o processamento de todas as informações da propriedade e tomada de decisão, mas com constante atualização, já que os programas e equipamentos ficam rapidamente defasados [...]. Assim, profissionais rurais de ensino médio precisam, além dos aspectos técnicos para administração do campo, ser treinados em ferramentas informáticas e de marketing digital”, diz um estudo publicado pela Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) em parceria com o Senai e com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
“Apesar do Brasil ser capacitado com cursos de excelência na área de engenharia agronômica, a grade curricular ainda carece de uma atualização para aplicações das tecnologias mais inovadoras na agricultura de precisão”, diz outro trecho do documento.
Mas, diante dessa defasagem na grade curricular dos cursos relacionados à área, como se atualizar?
Para Fernando Reis, diretor executivo da Agroadvance (principal plataforma de educação do agronegócio hoje no Brasil) e apresentador da série Carreira no Agronegócio, o caminho está nas imersões e cursos de especialização. “Eu vejo isso como uma grande oportunidade para esse profissional que não está bem formado tecnicamente [...]. Ele vai sair melhor e com uma empregabilidade mais alta”, disse em entrevista recente ao Notícias Agrícolas.
A partir de 13 de março, o executivo irá ministrar um treinamento virtual sobre o processo de digitalização do agro. O objetivo é, justamente, começar a suprir o gap entre a relevância da tecnologia para os sucesso dos negócios no campo e a falta de profissionais capacitados para utilizá-las. “Serão quatro episódios totalmente gratuitos em que eu vou te mostrar quais são as novas oportunidades digitais do campo e como implementá-las para aumentar a lucratividade do seu negócio”, promete Reis.
Para garantir a sua vaga gratuitamente, basta realizar sua inscrição clicando no botão abaixo.