Female software developers discuss over the computer while sitting at a desk in the workplace. Creative businesswomen discuss the new coding program in the office. (Luiz Alvarez/Getty Images)
Jornalista
Publicado em 21 de novembro de 2025 às 18h08.
Muitas organizações seguem repetindo que nada muda porque o sistema não deixa, criando a sensação de que qualquer tentativa de transformação está condenada ao fracasso.
Essa narrativa, apesar de confortável, mascara uma verdade incômoda de que quem constrói sistemas são as pessoas, e são elas que podem mudá-los. A cultura de culpar o sistema virou um álibi para a falta de ação. As informações foram retiradas do site People Management.
Culpar o sistema virou quase um reflexo automático no ambiente corporativo. A ideia de que ele é uma força externa e intocável ajuda a justificar por que mudanças emperram e projetos não saem do papel.
No entanto, sistemas são moldados pelo comportamento humano e podem ser transformados por ação, experimentos e questionamento de normas.
A crença na imutabilidade cria um ciclo nocivo: comportamentos reforçam o sistema, que por sua vez reforça os mesmos comportamentos. Romper o padrão não exige revoluções gigantes, mas pequenas atitudes individuais capazes de gerar efeitos em cadeia.
Setores regulados costumam ser vistos como fortalezas intocáveis. Muitas vezes, a demora em decisões e processos excessivamente longos é atribuída às regras externas, quando na realidade se trata de má gestão mascarada de obrigação regulatória. O sistema impõe limites, mas não exige ineficiência.
Empresas frequentemente oferecem voz aos funcionários, mas não agência. Iniciativas de diversidade, conselhos internos e promessas de participação muitas vezes substituem mudanças reais.
Dar voz custa pouco e mantém tudo como está, criando a impressão de progresso sem alterar estruturas. Para que a transformação aconteça de fato, é preciso agir, fortalecer a colaboração entre colegas e assumir responsabilidade, em vez de esperar permissão formal.
A ideia de que o sistema comanda tudo transforma profissionais em espectadores. Sistemas são sustentados por escolhas humanas e podem ser modificados pela mesma energia que os criou.
Mudanças organizacionais só acontecem quando indivíduos e grupos decidem assumir responsabilidade, desafiar hábitos e romper a paralisia do “não é comigo”.
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