Carreira

Caco Cruz fez do boliche um negócio demais de R$ 10 milhões

Um dos maiores jogadores de boliche do Brasil, o paulista Caco Cruz fez do esporte um negócio que fatura mais de 10 milhões de reais por ano

Caco Cruz, do Villa Bowling: boliche como meio de vida (Fabiano Accorsi / Você S/A)

Caco Cruz, do Villa Bowling: boliche como meio de vida (Fabiano Accorsi / Você S/A)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2014 às 14h19.

São Paulo - Em dezembro de 2013, o administrador paulistano Caco Cruz, de 55 anos, inaugurou em São Paulo seu segundo espaço para a prática do esporte na cidade. com as duas pistas funcionando, com o nome Villa Bowling, Caco espera faturar 1,4 milhão de reais por mês.

"Com as novas salas de boliche, finalmente consegui juntar a paixão com o lucro", diz Caco, que cresceu dentro do boliche. Seu pai, Kim Cruz, foi o primeiro brasileiro a representar o país em um torneio internacional, nos anos 60. Caco também se profissionalizou e jogou com Kim por muitos anos.

Na década de 80, entrou para a seleção brasileira e, ao longo dos anos, já ganhou mais de 50 campeonatos nacionais e internacionais. Caco já foi citado no Guiness, o livro dos recordes, por ter sido o primeiro brasileiro a completar a "partida perfeita", termo usado quando se completa uma partida com 12 strikes consecutivos.

O jogador e empresário também foi técnico da seleção brasileira que disputou os Jogos Panamericanos de 2007, no Rio de Janeiro (conquistou a medalha de prata). Até os 41 anos, quando inaugurou sua primeira pista de boliche,

Caco rodou por vários trabalhos e negócios — começou aos 13 anos na companhia do Metrô de são Paulo e mais tarde foi dono de pista de kart, quadra de futebol e depósito de material de construção. "Não existe investimento no boliche brasileiro, sempre joguei por amor e só ganhei dinheiro por meio dos negócios", diz. Agora, Caco espera mudar essa situação.

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