Aprenda gestão de riscos na prática (Getty Images)
Redatora
Publicado em 1 de outubro de 2025 às 16h17.
Última atualização em 1 de outubro de 2025 às 16h34.
De acordo com o estudo Future of Controls, feito pela empresa de consultoria internacional Deloitte, apenas 11% das grandes empresas brasileiras afirmam ter um nível considerado “maduro” em gestão de riscos.
O levantamento foi feito com executivos C-Level de mais de 500 organizações de diversos setores (55 do Brasil) em mais de 30 países ao longo de 2024.
Isso significa que a maioria das organizações ainda não consegue integrar riscos ao planejamento estratégico, o que pode comprometer decisões em ambientes de alta volatilidade.
É nesse cenário que surge o curso de Educação Executiva em Gestão de Risco, oferecido pela Saint Paul Escola de Negócios em parceria com a B3 Educação, braço educacional da bolsa de valores brasileira.
A proposta é preparar profissionais para lidar com os principais riscos financeiros e corporativos que desafiam empresas no país.
Segundo Rafael Salvador, professor, coordenador do curso e doutor em finanças pela USP, o diferencial está na profundidade e na curadoria da B3.
Embora seja voltado principalmente para o mercado financeiro, o curso atende também a outros perfis profissionais. “Esse curso tem um viés no mercado financeiro. Mas também entendemos que profissionais da área de compliance ou que atuam em riscos operacionais podem se valer desse conhecimento”, explica Salvador.
Assim, analistas, gestores, consultores e executivos que atuam em governança, auditoria ou compliance também encontram na formação uma oportunidade de atualização prática e estratégica.
“O curso aborda riscos financeiros de maneira mais aprofundada. Esse é o principal diferencial, além de ter toda a curadoria da B3, o que faz dele um curso extremamente atualizado e completo para cumprir o objetivo de capacitação em gestão de riscos”, afirma.
O professor explica que, com as transformações da nova economia, a gestão de riscos se tornou mais integrada. “Alguns riscos que muitas vezes não eram nem considerados, como os socioambientais, passaram a ser olhados com uma atenção muito maior”.
Esse olhar ampliado conecta as tradicionais análises financeiras a fatores ambientais, sociais e de governança (ESG), reforçando a importância de profissionais preparados para atuar em múltiplas frentes.
“A área de gestão de risco é muito promissora, mas exige conhecimento bastante específico, principalmente na parte quantitativa”, conta Rafael Salvador. “Não tem como dissociar a gestão de risco desse grande volume de informações”.
Segundo ele, dominar estatística, matemática e modelos quantitativos não é apenas um diferencial, mas quase um pré-requisito. “Uma vez que o profissional se capacita nessa parte, isso gera um benefício muito grande para sua formação e atuação”, completa.
Com a chancela da Saint Paul e da B3 Educação, o curso de Gestão de Risco oferece conteúdo prático, atualizado e conectado às demandas reais do mercado. Os participantes terão acesso a uma abordagem que une rigor acadêmico e experiência aplicada, ampliando as possibilidades de atuação em áreas como auditoria, consultoria, bancos, seguradoras e departamentos de compliance.
Mais do que um curso executivo, trata-se de uma resposta concreta à baixa maturidade na gestão de riscos no Brasil, preparando líderes e especialistas para transformar um dos maiores pontos de fragilidade das organizações em um diferencial competitivo.