Comparando os números de 2021 com o mesmo período de 2020, houve crescimento de 466% nas vagas ofertadas nas mais diversas áreas, como tecnologia, comercial e produto e inovação nas 30 maiores fintechs do Brasil (Hinterhaus Productions/Getty Images)
Esse setor tem boa remuneração, estrutura desburocratizada, alto reconhecimento e rápida ascensão para quem se destaca. E mesmo vindo de um mercado tradicional concorrido, as empresas encontram dificuldade em achar candidatos qualificados para o setor. São muitas vagas abertas, mas poucas pessoas para preenchê-las.
Até pouco tempo atrás, o sistema bancário brasileiro era dominado por cinco grandes instituições, que juntas detinham 85% do mercado. Para abrir uma conta ou conseguir um empréstimo, era preciso pagar altas tarifas e enfrentar muita burocracia. Mas uma série de mudanças promovidas pelo Banco Central abriu o mercado e transformou essa realidade.
As fintechs — startups do mercado financeiro — chegaram para reduzir a burocracia dos grandes bancos. Em outras palavras, elas simplificam e desburocratizam a vida financeira das pessoas oferecendo soluções digitais de baixo custo.
E o número de pessoas contratadas nessa nova área não para de crescer. Passou de 35 mil em 2020, para 56 mil em 2021, um crescimento de 59%.
Mesmo assim, esse número ainda é muito baixo frente ao potencial de crescimento do mercado. O Bradesco, por exemplo, tem 108.794 funcionários, o Itaú 94.779 e o Banco do Brasil 99.161.
Ou seja, mesmo que você seja um excelente profissional, conseguir se destacar e construir uma carreira de sucesso dentro de bancos tradicionais pode ser um processo de décadas. Por outro lado, quem trabalha no novo mercado de Fintechs e Digital Banking está tendo a oportunidade de construir uma carreira de sucesso, com rápida ascensão.
Em 2008, com o colapso do Lehman Brothers, criou-se um sentimento geral de raiva em relação ao sistema financeiro, somada a uma falta de confiança no setor bancário. No meio dessa crise de confiança e de mudança de mentalidade do consumidor, surgiu a oportunidade de oferecer serviços melhores e mais competitivos para os clientes.
Foi essa primeira revolução que permitiu o surgimento de bancos digitais, como por exemplo o Nubank, Inter, C6 e o BTG+.
E agora, quase 14 anos depois, com as mudanças implementadas pelo Banco Central, como o Pix e o Open Banking, estamos vivendo o início de uma nova revolução da fintechs, com um crescimento exponencial nunca antes visto. E aqui no Brasil, um país extremamente desbancarizado, as fintechs encontraram um terreno fértil para crescer de forma exponencial. Basta olhar ao seu redor:
São pessoas comuns que sem as fintechs estariam de fora do sistema financeiro tradicional, porque não têm como comprovar renda e, às vezes, nem endereço. Mas que agora têm uma conta digital aberta ou num banco digital como Nubank ou Inter, ou em fintechs de pagamento como MercadoPago ou Pagseguro.
E isso refletiu nos resultados destas empresas. O Banco Inter, por exemplo, mais que dobrou o número de clientes em um ano, chegando a 16 milhões de contas abertas em 2021, com previsão de chegar a 24 milhões neste ano. O Nubank já possui mais de 40 milhões de clientes e no IPO que fez, no fim de 2021, foi precificado em R$ 231,4 bilhões, valor acima de Itaú e Bradesco, os dois maiores bancos tradicionais.
O mercado de trabalho em fintechs e bancos digitais nunca esteve tão aquecido. O Brasil tem mais de 1,1 mil fintechs e, segundo a Gupy, uma plataforma de recrutamento e seleção, comparando os números de 2021 com o mesmo período de 2020, houve um crescimento de 466% nas vagas ofertadas nas mais diversas áreas, como tecnologia, comercial e produto e inovação nas 30 maiores fintechs do Brasil.
Mas tem um problema: a maioria das formações tradicionais não está adaptada para as necessidades das empresas da era digital. Uma faculdade ensina exatamente as mesmas coisas que ensinava 15 anos atrás. E o resultado são milhares de vagas em aberto, mas poucas pessoas 100% qualificadas para ocupá-las.
De acordo com pesquisa da Gupy, dentro das fintechs, a TI representa 33% das vagas em aberto, o setor comercial soma 21% do total de vagas e a área de produto e inovação vem em seguida com 7%. A boa notícia é que não importa a área que você escolher, se é TI, Comercial ou Produto e Inovação, porque as habilidades técnicas representam somente uma parte do que as empresas procuram.
Para se desenvolver no cargo e ter uma carreira com ascensão acelerada, é fundamental entender as regras do jogo das fintechs.
É preciso entender a dinâmica do setor financeiro moderno, o comportamento do consumidor e possuir as chamadas soft skills, que são habilidades como Resiliência, Colaboração, Orientação para resultados, Auto Gerenciamento e Postura de dono, têm um peso cada vez maior.
Olhando para a alta demanda do mercado por profissionais especialistas em fintechs, o professor e especialista Daniel Cunha, produziu uma masterclass gratuita com o objetivo de formar o próximo time de profissionais de alto nível para o mercado financeiro. Daniel quer ajudar e orientar os profissionais que irão tomar à frente na maior revolução que o setor financeiro já viveu.
A masterclass é online, gratuita e nela você entenderá:
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