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TREM-BALA Começa em abril a licitação para a escolha da empresa que construirá as linhas do trem expresso que ligará o Aeroporto Internacional de Guarulhos à capital. O valor do projeto alcança cerca de 300 milhões de reais, a ser investidos até 2005. "A estimativa é de que 80 000 passageiros usem o trem a […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h31.

TREM-BALA

Começa em abril a licitação para a escolha da empresa que construirá as linhas do trem expresso que ligará o Aeroporto Internacional de Guarulhos à capital. O valor do projeto alcança cerca de 300 milhões de reais, a ser investidos até 2005. "A estimativa é de que 80 000 passageiros usem o trem a cada dia", diz Roberto Maksoud, vice-presidente do São Paulo Convention & Visitors Bureau. "O fluxo de investimentos, a captação de novos eventos e o número de visitantes aumentarão significativamente."

APETITE
A Gerber, gigante americana no segmento de alimentos para bebês que chegou ao Brasil há um ano e meio, já conquistou 17% do mercado paulistano de "potinhos", tradicionalmente dominado pela suíça Nestlé. O mercado de alimentos do gênero movimenta 54 milhões de reais no Brasil. A capital responde por 32%. Os dados são da ACNielsen.

A AVENIDA DO CARRO-FORTE
Metade das empresas de blindagem no Brasil está instalada na avenida Europa, na região dos Jardins, em São Paulo. De acordo com a American Glass Products, fabricante de vidros blindados, elas devem faturar em 2002 cerca de 165 milhões de reais, o equivalente a 60% do mercado nacional. São 3 000 novos carros transformados em bunkers móveis numa só avenida.

PARA QUEM TEM PRESSA
A Teletal, nova empresa de telefonia, deve inaugurar até o fim do ano 50 lojas em São Paulo com serviços como acesso à internet, cópias, correio e câmbio. O investimento é de 4 milhões de reais. O modelo é semelhante ao da americana Kinko's, que lidera o mercado de serviços rápidos nos Estados Unidos. Com duas lojas já montadas no centro da cidade, a Teletal está negociando a instalação de pontos com Infraero e Banco do Brasil. A previsão de faturamento neste ano é de 8 milhões de reais. Até 2004, a empresa prevê a abertura de 300 franquias em todo o país.

DESTINO PREFERIDO
A Europa está de olho em São Paulo. Um levantamento da consultoria imobiliária Cushman & Wakefield Semco com 500 empresas européias revelou que, entre dez grandes cidades no mundo, São Paulo é o destino preferido para a expansão em países onde ainda não atua. Das que revelaram seu interesse pela metrópole paulista, 70% são do setor industrial. "Os condomínios industriais localizados no entorno da Grande São Paulo serão boas opções de investimento nos próximos dois anos", diz Paul Weeks, diretor da consultoria. A maioria das empresas interessadas está sediada na Alemanha, Itália e França e tem menos de 1 000 funcionários. Segundo Weeks, os indícios apontam para empresas do ramo automobilístico.

CURTAS
As cinco lojas da rede americana Outback Steakhouse localizadas na Grande São Paulo e em Campinas faturaram no ano passado 18 milhões de reais, o equivalente a 65% da receita da rede no país. Em relação a 2000, o crescimento foi de 33%.

Marca registrada de Jackie Onassis, os braceletes esmaltados de Jean Schlumberger estão entre os itens mais cobiçados da rede americana de joalherias Tiffany & Co. A única peça existente na América do Sul já está à venda na loja do Shopping Iguatemi, em São Paulo, por 67 000 reais.

A Oregon Scientific, empresa de eletroeletrônicos que faturou quase 1 bilhão de reais no ano passado, está chegando a São Paulo. A subsidiária brasileira da rede de Hong Kong será dirigida pelo executivo Luciano Kubrusly, ex-gerente-geral da Apple no Brasil.

A alemã Dr. Oetker, que há cinco meses entrou no mercado paulistano de pizzas congeladas com a marca Ristorante, afirma deter 8% de participação.


As compras dos paulistanos
O recém-criado Instituto Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento Comercial estréia no mercado com uma pesquisa sobre hábitos de consumo do brasileiro. Na Grande São Paulo, foi pesquisado o comportamento de quase 1 000 consumidores, que compraram mais de 30 000 produtos. Veja o que o IBP descobriu:
O racionamento de energia aumentou
a freqüência
de visitas ao supermercado
e mudou o mix
de produtos
adquiridos:
a cesta de
compras aumentou,
com produtos menores, mais fáceis de preparar
e mais baratos

O paulistano vai
ao supermercado 4 vezes
por semana, a maior
média do país 


Em 2001,
o gasto médio
mensal foi de
390 reais
,
um aumento de
20%

em relação a 2000, enquanto o
valor médio
de cada compra caiu
35%

A preferência é por compras pequenas, em supermercado de vizinhança:


Quase
30%

levam até cinco
produtos
45%
vão a pé ao supermercado

O preço 
tem influência
decisiva:
17%

deixam de comprar
algum produto

80%
destes desistem
por causa do preço
PERFIL DOS CONSUMIDORES
68%
são mulheres
45%
são mães ou
donas-de-casa 

63%

têm entre
30 e 60 anos
73%
pagam
com
dinheiro 
1
em cada 
10

leva lista
de compras
69%
acabam levando
produtos que não
estavam na lista

 

Fiéis, mas nem
tanto

Numa pesquisa exclusiva para EXAME SP, o instituto ACNielsen entrevistou 330
donas-de-casa
da Grande São Paulo a respeito de seus hábitos de consumo. O que o estudo
revelou:
EU NÃO ARRISCO
As consumidoras são fiéis às marcas
de itens de primeira necessidade,
não às de produtos supérfluos

SE FICAR CARO...

Quando há aumento de preço,
4 em cada 10 trocam de marca,
qualquer que seja o item

Confira algumas respostas: 
SABÃO EM
P
 
XAMPU
62%
compram sempre
da mesma marca 
41%
16%
sempre experimentam
novas marcas
40%


Se o preço aumentar...

41%
continuam comprando
da mesma marca, na
mesma quantidade

40%

33%
trocam de marca 
42%
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