Equipe da Sanofi em São Paulo: as pessoas se identificam tanto com a empresa que querem recomendá-la para todos (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2013 às 19h26.
São Paulo - A paixão pela Sanofi e pelo trabalho é bastante perceptível quando se conversa com os jovens que trabalham nessa farmacêutica. E, por paixão, entenda-se um elevado grau de identificação com o negócio, os valores, a missão e a cultura organizacionais. Por isso, nesta edição do Guia VOCÊ S/A – As Melhores Empresas para Começar a Carreira, a Sanofi é destaque na categoria Identidade.
A companhia, de origem francesa, ao longo do tempo foi crescendo em tamanho na operação brasileira adquirindo laboratórios bem maiores do que ela, ou parte deles, como o Hoechst, que chegou a ser o segundo maior conglomerado químico do mundo.
A filial brasileira foi inaugurada há mais de 50 anos é a maior operação da Sanofi nos mercados emergentes — e trabalha para estar entre as cinco maiores subsidiárias do grupo globalmente.
Hoje estão debaixo de seu guarda-chuva de negócios as marcas Dorflex e Novalgina, entre outras, e as companhias Medley (líder de medicamentos genéricos), Sanofi Pasteur (com uma linha de mais de 20 vacinas de uso humano), Merial (de saúde animal) e Genzyme (adquirida pelo grupo no ano passado para se tornar um centro global de excelência em doenças raras).
Dessa história toda dá para concluir que juntar culturas corporativas tão diferentes foi um tremendo desafio para o departamento de recursos humanos, que teve de ajudar a construir o ótimo clima da organização e garantir e zelar para que a identidade de cada companhia seja também a identidade de todos.
“Hoje, considero a Sanofi como o laboratório farmacêutico mais cobiçado, pela minha geração, para fazer carreira”, afirma um funcionário. “Somos referência. Quando alguém sabe que trabalho na Sanofi logo me pede para trazer um currículo”, diz um empregado (mais de 40% dos jovens da empresa sentem-se realizados no trabalho).
Líderes mais novos ganham cada vez mais espaço, e o comentário é que os mais velhos de casa aceitam com tranquilidade essa turma. “Eu comando uma equipe de mais de 30 pessoas, e muitas são bem mais velhas do que eu.
No começo, achei que haveria resistência, mas me surpreendi positivamente com a aceitação delas”, conta outro profissional. “E não há problemas com chefia jovem, mesmo que seja mulher”, afirma uma colaboradora, referindo-se ao caso dela, pois lidera alguns profissionais com idade entre 60 e 70 anos.
A Sanofi faz investimentos consistentes visando ao longo prazo, por isso atrai tanto os jovens: intercâmbio tecnológico, suporte científico, ampliação e melhoria de suas instalações industriais, capacitação de seu pessoal — é tudo de que a moçada gosta. E a turma não deixa por menos: elogia a coragem, a audácia, a liberdade e a ética como ferramentas de fazer negócios; e a solidariedade e a valorização do ser humano, tão afirmadas pelos jovens que foram entrevistados para este Guia.