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Salário espanta escolhido para ser CEO da BR Distribuidora

Impeachment da presidente Dilma pode ser mais um obstáculo, avalia conselho de administração


	BR Distribuidora: salário oferecido foi entrave
 (Divulgação)

BR Distribuidora: salário oferecido foi entrave (Divulgação)

Camila Pati

Camila Pati

Publicado em 30 de abril de 2016 às 13h19.

São Paulo - Com 11 milhões de desempregados no país, há um posto de trabalho que está difícil de preencher. Oferecendo 1,5 milhão de reais de salário anual, a Petrobras não conseguiu um presidente para a BR Distribuidora. Após sete meses de procura, a estatal vai ter de recomeçar o processo de recrutamento. A informação é de reportagem do jornal Folha de São Paulo.

Em janeiro, o presidente do conselho de administração da BR, Segen Estefen, havia dito que pagar um salário compatível com o mercado não era problema e que havia excesso de nomes cotados. A questão era apenas definir rápido, segundo ele, mas a projeção de ter um novo presidente até este mês de abril não se concretizou justamente por conta da remuneração.

O candidato escolhido pelo conselho de administração recusou o cargo porque considerou o salário baixo. Além da remuneração, o conselho de administração agora teme que o impeachment da presidente Dilma seja mais um obstáculo que espante executivos.

A missão de recrutar um executivo para o comando da está com a Korn Ferry. Ainda segundo a reportagem, na primeira tentativa 90 executivos foram identificados como potenciais candidatos. Cinco chegaram à mesa do conselho de administração e Guilherme de Paula, presidente da filial da Petronas no Brasil, foi o escolhido. De acordo com o jornal, a diferença entre a oferta e a pretensão salarial foi de um milhão de reais.

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