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Entenda como reforçar a cultura da empresa para o seu time

Teóricos dividem cultura organizacional em diversas camadas de efetividade. Artefatos são a primeira delas e, por isso, representam papel fundamental no negócio

Artefatos para a cultura organizacional: Ao liberar a entrada de pets no escritório, por exemplo, a companhia está transmitindo a visão de que estimula descontração e equilíbrio entre vida pessoal e profissional (ThinkStock/Thinkstock)

Artefatos para a cultura organizacional: Ao liberar a entrada de pets no escritório, por exemplo, a companhia está transmitindo a visão de que estimula descontração e equilíbrio entre vida pessoal e profissional (ThinkStock/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2021 às 10h57.

Última atualização em 19 de julho de 2021 às 18h48.

Em um ambiente com cada vez mais disputa por talentos, mais do que ter uma cultura forte, as empresas têm lidado com o desafio de demonstrar esta cultura e deixar seus valores e pressupostos muito aparentes. 

Cumprir este objetivo é o papel dos artefatos. Segundo Edgar Schein, pesquisador e professor do MIT um dos primeiros estudiosos de como os valores das empresas se apresentavam no dia a dia, as culturas organizacionais se dividem em três camadas: pressupostos, valores e artefatos.

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Nesta última camada se reúnem os símbolos mais visíveis de uma cultura. “São elementos que ajudam tanto as pessoas de dentro da empresa quanto os observadores externos a entender o que é fazer parte daquele grupo”, afirma Ana Julia Novaes, professora do Decodificando a Cultura, em uma das aulas do curso em que trata sobre o assunto.

A lista de possíveis artefatos é grande e pode ser bem variada, conforme os elementos que a empresa deseja ressaltar. 

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Eles também desempenham um papel relevante em processos de transformação cultural. A escolha de novos artefatos transmite aos funcionários e ao público externo novas atitudes e objetivos que são valorizados pela organização como um todo.

Ao liberar a entrada de pets no escritório, por exemplo, a companhia está transmitindo a visão de que estimula um modelo mais descontraído e de mais equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Abaixo destacamos alguns artefatos comuns em muitas organizações e a mensagem que eles transmitem. Essa lista é parte de um material preparado pela Future Dojo que traz esses e outros artefatos com maiores detalhes.

Uso das vagas de estacionamento

O estacionamento pode dar o primeiro sinal sobre como uma empresa encara questões hierárquicas. Vagas exclusivas para profissionais de determinada posição na estrutura, por exemplo, pode indicar que o cargo é algo que faz muita diferença no dia a dia daquele negócio - enquanto ter vagas reservadas para gestantes e pessoas com deficiência, é uma forma de reforçar que não há diferença entre os colabores por cargo e que os direitos dos funcionários são protegidos pela organização.

Escritórios abertos

Outra forma de passar mensagens sobre como a empresa lida com a hierarquia é a planta do escritório. No modelo conhecido como layout de integração, por exemplo, os ambientes são flexíveis e têm mobílias móveis, que permitem que os colaboradores se reúnam de forma confortável e segura. Esse formato extingue os espaços exclusivos da diretoria e as salas de reuniões e visa mostrar uma empresa que valoriza a conexão e a transparência

Apoio amplo

A criação de ações de apoio à saúde física e emocional (como estímulo financeiro para academias, local para descompressão durante a jornada e um canal com psicólogos e apoio jurídico) reforçam uma cultura que coloca o indivíduo como centro do negócio.

Onboardings

Realizar um onboarding estruturado, com adoção de dinâmicas de integração, conversas com as principais lideranças e explicações aprofundadas, deixa claro que a empresa está de fato interessada no funcionário e revela comprometimento com o novo colaborador, o que pode trazer mais engajamento.

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