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Quer estudar em Oxford? Programa com 100 bolsas abre inscrições

Programa mais antigo do mundo tem vagas exclusivas para quem vem de regiões não contempladas antes (que é o caso do Brasil)

Oxford University: melhor do mundo (ryanking999/Thinkstock)

Oxford University: melhor do mundo (ryanking999/Thinkstock)

Luísa Granato

Luísa Granato

Publicado em 28 de maio de 2020 às 06h00.

O programa de bolsas Rhodes está entre os mais prestigiados do mundo. Criada em 1902, a iniciativa serviu de base para outras bolsas – como a Fulbright e as bolsas Gates de Cambridge – e surgiu ainda no período do Império Britânico. Mas desde 2018 as bolsas Rhodes abrem inscrições para candidatos do mundo todo.

Ao todo, serão 100 pessoas selecionadas e duas vagas específicas para quem vem de regiões não contempladas anteriormente – como é o caso do Brasil. Para se inscrever, é necessário submeter a candidatura até a data limite de 31 de julho.

Como funciona o programa

O apoio financeiro é oferecido para estudantes aprovados em cursos de pós-graduação da Universidade de Oxford, no Reino Unido. A bolsa cobre integralmente os custos de estudar em Oxford, e ainda oferece um valor mensal para que o candidato se mantenha na Inglaterra durante a duração de seus estudos.

Na edição passada, esse valor foi de £1.325 (cerca de R$ 8.500) por mês, mas o valor para essa edição ainda não foi divulgado. Os bolsistas também recebem passagens aéreas, um auxílio-instalação de £225 ao chegar no país, e acesso ao sistema nacional de saúde do Reino Unido.

São elegíveis programas full-time da instituição, que podem ter duração de até três anos. Para participar, o aluno deve ter nascido entre 30 de setembro de 1996 e 1 de outubro de 2002 e já possuir um diploma de graduação.

Os candidatos devem demonstrar ótimo desempenho acadêmico (média de 3,70 ou mais em 4 pontos, equivalente a 9,25 ou mais em 10 pontos), excelência em suas atividades e área de atuação, características de liderança e preocupação em ajudar os outros. Enquanto bolsistas, os escolhidos recebem apoio financeiro para manutenção no Reino Unido e tuition, bem como passagens de ida e volta para Oxford.

Além disso, fazem parte da iniciativa oportunidades de networking, workshops e conferências, bem como contato com uma rede de mais de 5 mil líderes.

Como é o processo seletivo das bolsas Rhodes

No caso da categoria “Global” – da qual o Brasil faz parte -, o processo exige que uma universidade brasileira nomeie o estudante interessado nas bolsas Rhodes. Isso pode ser feito pela própria plataforma de candidatura da Rhodes.

O aluno insere o contato de um professor capaz de indicá-lo. Assim que essa indicação chegar (com o nome, nacionalidade e informações de contato do aluno), ele poderá dar prosseguimento à sua candidatura. Vale lembrar que cada universidade tem direito a nomear até três jovens e deve fazê-lo até a data limite de 31 de julho.

A partir daí, cabe ao brasileiro interessado na iniciativa dar continuidade ao processo. Isso inclui comprovação de proficiência em inglês, cartas de recomendação (no mínimo, cinco delas, sendo que três devem vir de professores) e um personal statement.

Com a aprovação do programa Rhodes em mãos, os estudantes fazem a application para o curso de interesse em Oxford. Novamente, é necessário enviar histórico acadêmico, personal statement e atender aos requisitos do curso específico (por exemplo, uma nota determinada no TOEFL ou no IELTS), mas o candidato pode reaproveitar documentos enviados na candidatura da bolsa caso considere apropriado. Somente com um lugar garantido na universidade, então, é possível obter a bolsa, que vale para 2020-2021.

As inscrições vão até 31 de julho. Mais informações sobre os procedimentos de candidatura e os benefícios da bolsa podem ser vistas neste documento. E para saber mais detalhes sobre o programa de bolsas Rhodes, basta acessar o site da iniciativa.

Este artigo foi originalmente publicado pelo Estudar Fora, portal da Fundação Estudar.

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