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Quer escrever textos inovadores? Professor de português dá dica

Se você quer dar mais visibilidade para suas ideias, a coluna semanal do professor Diogo Arrais será útil para sua carreira

Escrever: técnica é bastante presente na Publicidade, na Literatura, na Arte (stevanovicigor/Thinkstock)

Escrever: técnica é bastante presente na Publicidade, na Literatura, na Arte (stevanovicigor/Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2019 às 13h54.

Última atualização em 1 de outubro de 2019 às 13h55.

Questiona-me um querido leitor: de onde vem o termo "ubiquidade"?

Proveniente do latim ubique, do francês ubiquité, ubiquidade remete a "estar em toda a parte". É mais conhecida palavra "onipresença".

Na pesquisa do etimólogo Deonísio da Silva, há uma história muito interessante: um dos milagres atribuídos a santo Antônio de Lisboa (conhecido na Itália como santo Antônio de Pádua) foi o da ubiquidade. Além de hoje estar praticamente em todas as igrejas católicas, santo Antônio foi conhecido como um grande orador, tendo treinado muito isso em um eremitério em Forli, na Itália.

Em uso da função poética da linguagem, podem ser construídas expressões como "Na paixão, o amor e sua imagem são ubíquos, estão em todas as partes, onipresentes."

Antes de comentar um pouco mais sobre a função poética da linguagem, quero também expor o sentido de "eremitério". Em termos bem simples, são os lugares dos eremitas (pessoa que, como penitência ou por índole, vive solitário em lugar deserto).

A função poética da linguagem tem como principal característica a emissão de um mensagem elaborada de maneira "inovadora", artística e com o enorme poder de chamar (por forma e conteúdo) mais ainda a atenção do leitor. Por isso, está bastante presente na Publicidade, na Literatura, na Arte.

Usando verbos no imperativo e repetindo alguns conectivos, redigi os seguintes versos que muito representam essa função. Note como a rima garante também  sonoridade:

Perdoe, senão será tarde
Ame, senão será alarde
Abrace, senão solidão invade
Doe, senão a alma encarde

Lute, para que vença
Reze, para que cresça
Creia, para que floresça
Beije, para que amanheça

Viaje e terá mudança
Cante e terá bonança
Crie e terá esperança
Incentive e terá aliança

Salvemo-nos com poemas
Eu peço
Fazendo poemas

Incentive-se a criar versos autorais. Toda a sua escrita será observada com mais atenção e dará à sua carreira, caro leitor, muito mais visibilidade.

Um grande abraço, até a próxima e inscreva-se no meu canal!

DIOGO ARRAIS
http://www.ARRAISCURSOS.com.br
YouTube: MesmaLíngua
Autor Gramatical pela Editora Saraiva
Professor de Língua Portuguesa
Fundador do ARRAIS CURSOS

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