(Vladimir Vladimirov/Getty Images)
Jornalista
Publicado em 17 de novembro de 2025 às 18h52.
Líderes que evitam contrariar funcionários ou adiar decisões difíceis acreditam estar preservando o clima, mas acabam prejudicando a própria equipe e o desempenho do negócio.
A busca por aceitação, somada ao receio de parecer duro, compromete a clareza, a responsabilidade e a eficácia das decisões. As informações foram retiradas do site Inc.
A vontade de ser apreciado leva muitos gestores a concordar com sugestões ruins, evitar correções necessárias ou manter conversas apenas para agradar. Essa postura cria ineficiência, favorece decisões equivocadas e estimula a perda de foco.
O comportamento se agrava quando líderes temem ser vistos como severos e escolhem respostas ambíguas que não orientam o time nem corrigem o rumo.
Ser agradável não é um problema em si, mas se torna um obstáculo quando impede que líderes façam escolhas difíceis, estabeleçam padrões claros e mantenham a direção estratégica. A ausência de franqueza abre espaço para confusão, retrabalho e perda de credibilidade dentro da equipe.
A tentativa de evitar conflitos faz com que gestores mantenham decisões pendentes, permitam que sugestões ineficazes avancem ou ignorem sinais de alerta. Esse comportamento, apesar de bem intencionado, gera impactos negativos em cadeia.
A falta de decisões firmes pode comprometer o relacionamento com clientes, prejudicar processos e minar a confiança dos profissionais mais comprometidos.
Manter um profissional que claramente não se encaixa na função é um dos erros mais comuns de líderes excessivamente gentis. Quando o desempenho está muito abaixo do esperado, nenhum esforço adicional é suficiente para garantir evolução. Postergar a saída do funcionário prolonga o sofrimento da equipe, afeta a produtividade e enfraquece a cultura.
Ser claro, objetivo e humano no momento da demissão é a atitude recomendada. A orientação é ajudar o colaborador a migrar para um ambiente onde possa ter sucesso e, ao mesmo tempo, preservar a saúde da equipe.
Permitir atrasos de fornecedores, aceitar entregas incompletas de colegas, relevar faltas recorrentes ou ceder a clientes que não cumprem acordos cria uma cadeia de permissões que deteriora o clima organizacional. A paciência excessiva abre espaço para ressentimento, raiva e queda de moral, especialmente entre os profissionais mais dedicados.
Quando talentos comprometidos testemunham comportamentos inadequados sendo ignorados, a mensagem transmitida é de falta de padrões. Isso resulta em perda de motivação e aumento de rotatividade.
A masterclass “Liderança com Jorge Paulo Lemann” é gratuita e online. Você terá acesso a três módulos exclusivos que ensinam a pensar grande com clareza, executar com simplicidade e eficácia e construir uma rede de pessoas talentosas para impulsionar sua carreira.
Com essa masterclass você pode:
Inscreva-se agora e garanta sua vaga gratuita para aprender com um dos maiores empresários do Brasil