Carreira

Vale a pena mudar de emprego no ápice da carreira?

As oportunidades pipocam por todos os lados, mas especialistas sugerem cautela para quem quer migrar para outra empresa

Quase 40% dos executivos brasileiros consideram que ter um plano de carreira bem definido dentro da empresa em que trabalham é essencial para permanecer no emprego. (.)

Quase 40% dos executivos brasileiros consideram que ter um plano de carreira bem definido dentro da empresa em que trabalham é essencial para permanecer no emprego. (.)

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 04h11.

São Paulo - Passado o turbilhão da crise, as empresas, finalmente, voltam a se recuperar e a abrir novos processos de contratação. Mais de 2,5 milhões de postos de trabalho devem ser criados até o fim do ano. Analistas garantem que este é o cenário econômico ideal para tentar uma revolução na trajetória profissional. No entanto, como saber quando é o momento certo para seguir carreira em outras empresas?
 
Responder a esse questionamento não é tarefa fácil. Para fazê-lo, o profissional precisa ter consciência sobre o atual estágio de sua carreira e objetivos de longo e médio prazo bem definidos. "Ele deve fazer uma auto-análise e avaliar se a carreira pode evoluir no local em que está trabalhando no momento ou não", afirma Fábio Saad, gerente da divisão de Mercado Financeiro da consultoria Robert Half.
 
O ponto, segundo o consultor, é checar se as possibilidades oferecidas pela atual companhia estão alinhadas com seus planos para o futuro. Estudo feito pela Robert Half em 13 países constatou que os brasileiros são os que mais se preocupam com a progressão da carreira dentro da empresa. Quase 40% dos executivos ouvidos pela consultoria consideram que ter um plano de carreira bem definido dentro da empresa em que trabalham é essencial para permanecer no emprego.
 
Mas a busca por outro emprego sem fazer uma avaliação precisa dos próprios objetivos profissionais pode acabar em frustração e, no pior dos cenários, sérias consequências para o futuro da carreira. No entanto, segundo o especialista, esse aspecto não pode paralisar o profissional. "Ficar preso em um posto, e não se preocupar com o seu real valor, reduz as chances de reconhecimento no mercado", afirma Fábio Saad.  

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