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Qual o plano certo de aposentadoria para você?

Conheça as diferenças entre os modelos de aposentadoria e confira se a sua previdência é, de fato, a mais adequada para o que você ganha e planeja para o futuro

Aposentadoria (Stock.xchng)

Aposentadoria (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - Os principais motivos que levam as pessoas a aderir a um plano de previdência são a vantagem do benefício fiscal e a flexibilidade. Os planos são distintos de acordo com o momento de vida e, por isso, o modelo que você escolhe agora pode não ser a melhor alternativa para seu perfil no futuro. Veja seis aspectos que você deve considerar na escolha da previdência:

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João Batista Mendes Angelo, superintendente de produto da BrasilPrev, explica que a primeira reflexão a ser feita é definir como se pretende usar os recursos no futuro. Depois, para saber quanto vai destinar de recursos mensalmente ao plano, deve-se pesar o impacto que esse valor terá no fluxo mensal de renda da família.

“Se a pessoa coloca 500 reais mensais no plano, mas não se planejou para isso e ocorre um imprevisto, ela vai precipitar o acesso ao dinheiro e terá perdas”, diz João Batista. As estatísticas das instituições de previdência mostram que 30% das pessoas sacam a grana da previdência após um ano de investimento. Para evitar isso, o ideal é que você:

  • Defina um objetivo claro para a aplicação e tenha disciplina para não resgatar desnecessariamente o dinheiro.
  • Repense o plano ao longo do tempo, levando em consideração a dinâmica da economia e da renda familiar. 

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Segundo a Federação Nacional da Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), de abril de 2011 a abril de 2012, as operações de portabilidade dobraram . As pessoas trocam de plano em busca de taxas mais baixas e de produtos que se encaixem mais em seu estilo de vida. Na Mapfre, por exemplo, de 50% a 70% dos clientes novos vêm por meio da portabilidade. Ou seja, estão trocando de seguradora em busca de rendimentos maiores ou mais sólidos. E, nessa mudança de rumo, as taxas de administração — que podem variar de menos de 1% até 5% — têm um papel muito relevante. 

Os bancos admitem que, quanto maiores os valores depositados, menores as taxas cobradas. Por isso, é essencial negociar as taxas administrativas neste momento de juros baixos da economia. A atenção é justificável, pois a inflação pode comer a rentabilidade e a pessoa pode chegar no momento da aposentadoria, após 30 anos de contribuição, com menos do que aplicou.


Para o consultor financeiro André Massaro, a taxa de carregamento é outro item que pode “destruir a rentabilidade”. O consumidor deve lutar contra ela, já que muitos bancos não cobram mais esse item.

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Maristela Gorayb, diretora de previdência e vida resgatável da Mapfre Seguros, afirma que escolher um plano de previdência parece até complexo, mas não é. “Você pode começar com um VBGL, enquanto sua declaração de Imposto de Renda (IR) for simplificada, e depois mudar para um PGBL, quando a declaração completa for mais adequada”, diz. Para isso, a pessoa deve interromper o VBGL, que ficará rendendo até sua destinação final, e contratar um plano novo no modelo do PGBL. Veja abaixo a diferença entre os modelos:

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O valor dos aportes não precisa ser fixo, contanto que se mantenha um valor base. Você pode reduzir o valor das contribuições no caso de ficar desempregado e aumentar a contribuição se melhorar seu padrão de renda. “A pessoa pode ter planejado sair aos 60 anos do mercado de trabalho, mas resolver continuar trabalhando e adiar para receber os recursos aos 70”, diz João Batista. “Ou se aposentar mais cedo e antecipar o resgate.”

Para que isso aconteça é importante que você exija de sua seguradora todas as informações. É papel dela entender suas necessidades, limites e auxiliá-lo a definir qual será, de fato, o melhor plano de previdência — que precisa ser visto como um investimento com vocação para o longo prazo. Do contrário, ele não funciona.

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Para o consultor André Massaro uma grande aliada na hora de decidir pelo plano é a internet. É possível pedir e comparar orçamentos, fazer simulações, verificar o histórico de rentabilidade dos fundos, tudo pela web, com economia de tempo. “Agora, o consumidor deve sempre lembrar que previdência é um investimento de longo prazo, por isso não faz sentido dizer que não teve tempo de estudar qual a melhor opção”, diz André. “É um planejamento para os próximos 30 anos, tem que fazer com dedicação. O brasileiro gasta seis meses pesquisando antes de comprar um carro e não planeja a própria aposentadoria”, afirma o consultor.

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Na hora de negociar, além dos valores colocados na mesa, é bom levar em conta o relacionamento com a instituição financeira e melhore suas chances de conseguir taxas mais baixas. Não se trata somente de relacionamentos longos ou sólidos, mas também da hora da mudança, quando uma seguradora faz milagres para conquistar um novo cliente.

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