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Qual é o estilo de gestão de Elon Musk — e o que funcionários do Twitter podem esperar do novo CEO

Depois de seis meses de idas e vindas, o bilionário concluiu a compra da rede social nesta quinta-feira, 27. Conhecido por demitir funcionários em acessos de raiva e ser contra o home office, o estilo de liderança de Elon Musk é controverso, mas admirado por alguns

Elon Musk: bilionário é workaholic e foi visto por funcionários dormindo na mesa do escritório (Dimitrios Kambouris/Getty Images)

Elon Musk: bilionário é workaholic e foi visto por funcionários dormindo na mesa do escritório (Dimitrios Kambouris/Getty Images)

Depois de uma novela que durou mais de seis meses, o bilionário Elon Musk finalmente concluiu a compra do Twitter na noite de ontem, 27, por US$ 44 bilhões.

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Após ter acusado a rede social de enganação ao não fornecer números corretos sobre contas falsas, o homem mais rico do mundo foi alvo de uma ação na Justiça movida pelo Twitter e tinha até esta sexta-feira, 28, para finalizar a aquisição da empresa de tecnologia. Caso contrário, um novo julgamento seria marcado para novembro.

Depois de tuitar que o "pássaro estava livre" (o símbolo do Twitter é um pássaro azul), um dos primeiros atos de Musk no comando da rede social foi demitir o então presidente executivo, Parag Agrawal; o chefe financeiro, Ned Segal; e Vijaya Gadde, chefe do Departamento Jurídico, Políticas e Confiabilidade, que teve um papel importante no banimento do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, da rede social, em janeiro de 2021. 

Mas, segundo uma reportagem do jornal The Washington Post, os cortes no Twitter só começaram. Segundo a publicação, Elon Musk teria dito a potenciais investidores que planeja demitir 75% dos cerca de 7,5 mil funcionários do Twitter, reduzindo a empresa para apenas 2 mil pessoas.

A informação foi desmentida pelo CEO da Tesla, na última quarta-feira, mas, fato é que, com demissões em massa ou não, os planos do excêntrico bilionário para a rede social vão remexer com a vida dos funcionários do Twitter.

Com uma meta ambiciosa de dobrar a receita da rede social em três anos, Musk defendeu abertamente o fim da moderação de conteúdos na plataforma, além de querer que a rede social se tornasse um "aplicativo de tudo" para o qual ele já tem até nome, "X", algo semelhante ao WeChat, bastante popular na China.

Autocrático e com acessos de raiva

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