Segundo a pesquisa o salário é favorável aos profissionais masculinos não tão agradáveis
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2011 às 13h57.
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São Paulo – Um estudo norte-americano revela que profissionais não tão agradáveis ganham 18% mais do que os considerados bonzinhos. No caso das mulheres, as “rudes” ganham 5% a mais que as colegas de trabalho agradáveis.
O que pode ser definido como um profissional agradável? Aquele que é simpático, gentil e cooperativo. Essas características são valorizadas em situações em que pede se para escolher alguém para conviver. Mas de acordo com o estudo “Do Nice Guys—and Gals—Really Finish Last? The Joint Effects of Sex and Agreeableness on Income” dos professores Timothy A. Judge da Universidade de Notre Dame do estado de Chiago, Beth Livingston da Universidade de Cornell do estado de Nova Iorque e Charlice Hurst da Universidade of Western Ontario do Canadá, a agradabilidade não tem o mesmo prestígio no local de trabalho.
Os resultados foram obtidos de dados coletados por mais de 20 anos com base em três pesquisas diferentes. Cerca de 10 mil trabalhadores de diversas profissões com idades e salários variados foram ouvidos. A primeira pesquisa indicou a relação entre a diferença de salários entre homens e mulheres de acordo com o nível de amabilidade do profissional.
Depois, os professores realizaram um estudo experimental com 460 estudantes de negócios que produziu evidências para o argumento da pesquisa. Os estudantes foram pedidos para atuarem como gestores de recursos humanos em uma empresa fictícia. Foi apresentada para eles uma breve descrição de candidatos para uma vaga de consultor. Homens descritos como altamente agradáveis foram menos propensos a conseguir a vaga.
De acordo com os pesquisadores um homem agradável pode não estar de acordo com as expectativas do comportamento masculino e pode até ser mais difícil de afirmar-se em situações como, por exemplo, negociações salariais.