Prova: concurso público, vestibulares e processos de vaga podem cobrar conhecimento de concordância (kali9/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2020 às 16h23.
Nos processos seletivos, em empresas públicas e em empresas privadas, concordância é um tema sempre presente na prova de Língua Portuguesa. Nesta coluna, listo importantes cinco pontos:
1. Quando o sujeito é representado por expressões como a maioria de, a maior parte de, grande parte de (e um nome no singular), o verbo concorda no singular ou no plural - a concordância é facultativa:
"Grande parte dos candidatos acredita em mudança política."
"Grande parte dos candidatos acreditam em mudança política."
2. Quando houver a voz passiva sintética (consequentemente haverá a partícula apassivadora -SE), o verbo concordará com o sujeito paciente:
"Alugam-se casas."
"Compram-se móveis usados."
"Anunciam-se novas medidas econômicas no Brasil."
3. Em contrapartida, quando houver o índice de indeterminação do sujeito (vale perceber objeto indireto, advérbio ou predicativo como complementação do verbo), o verbo sempre ficará no singular:
"Precisa-se de vendedores bem-humorados."
"Trata-se de ações importantes."
"Sobre o palco, fala-se demais."
"É-se feliz nesta cidade."
4. Quando não houver determinação no sujeito, o adjetivo será invariável:
"É proibido entrada."
"Mudança é permitido."
"Dieta é bom para emagrecer."
5. No entanto, quando houver a determinação, a concordância será obrigatória:
"É proibida a entrada."
"A mudança é permitida."
"Aquela dieta é boa para emagrecer."
Um grande abraço, até a próxima e inscreva-se no meu canal!
DIOGO ARRAIS
http://www.ARRAISCURSOS.com.br
YouTube: MesmaLíngua
Professor de Língua Portuguesa
Fundador do ARRAIS CURSOS