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Processo acusa Google de discriminação salarial contra mulheres

Uma ex-engenheira de software, uma ex-especialista em comunicação e uma ex-gerente dizem que o Google paga menos para mulheres do que para homens

Google: a empresa enfrenta investigação por preconceito sexual (Mike Blake/Reuters)

Google: a empresa enfrenta investigação por preconceito sexual (Mike Blake/Reuters)

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Reuters

Publicado em 14 de setembro de 2017 às 17h24.

Três ex-funcionárias do Google, da Alphabet, entraram na justiça nesta quinta-feira acusando a empresa de tecnologia de discriminação contra mulheres em pagamentos e promoções.

A ação coletiva aberta num tribunal de San Francisco vem no momento em que o Google enfrenta investigação por preconceito sexual pelo Departamento de Trabalho dos Estados Unidos.

As autoras da acusação são uma ex-engenheira de software do Google, uma ex-especialista em comunicação e uma ex-gerente que atuou em vários cargos na sede da empresa em Mountain View.

Elas dizem que o Google paga menos para mulheres do que para homens com trabalhos semelhantes na Califórnia, e atribui às funcionárias trabalhos que são menos propensos à promoções.

"Enquanto o Google tem sido um inovador tecnológico líder no setor, seu tratamento com as funcionárias não condiz com o século 21", declarou a advogada das mulheres, Kelly Dermody.

A porta-voz do Google, Gina Scigliano, negou as acusações. Ela disse que as decisões de emprego são tomadas pelos comitês de contratação e promoção e são examinadas "para garantir que não há discriminação de gênero".

"Se vemos discrepâncias ou problemas individuais, trabalhamos para corigi-los, porque o Google sempre procurou ser um ótimo empregador para cada um de nossos funcionários", disse.

A investigação do Departamento do Trabalho decorre de uma auditoria de 2015 no qual afirma ter descoberto lacunas salariais baseadas no gênero entre os funcionários do Google.

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