Redação Exame
Publicado em 24 de maio de 2025 às 05h00.
Por séculos, nada era mais importante no mercado de trabalho do que as habilidades técnicas. O funcionário do mês sempre era aquele que entregava mais ou que melhor entendia sobre os processos da empresa. Não mais.
Segundo estudos da McKinsey e Harvard Business Review, a demanda por funcionários com alta inteligência emocional vai aumentar em 26% até 2030. Já nos dias de hoje, 71% dos empregadores valorizam mais a inteligência emocional do que habilidades técnicas.
Desenvolvido pelo psicólogo Daniel Goleman, o conceito de inteligência emocional tem cinco pilares: autoconsciência, autorregulação, motivação, empatia e habilidades sociais. Quando aplicadas de forma eficaz, essas competências facilitam a administração de conflitos, além de inspirar confiança e motivação para colegas de trabalho. É a habilidade de reconhecer, compreender e gerenciar as próprias emoções, além de lidar de forma eficaz com as emoções dos outros.
Não à toa, 75% dos gestores já procuram essa habilidade em seus funcionários na hora de oferecer aumentos e promoções, segundo a TalentSmartEQ, líder mundial em desenvolvimento de habilidades de inteligência emocional.
Em um cenário em que as mudanças são rápidas e os desafios complexos, ter uma equipe coesa e comprometida é fundamental. A liderança baseada na inteligência emocional desempenha um papel central ao criar um ambiente de trabalho positivo. Líderes emocionalmente inteligentes tendem a ser mais acessíveis e receptivos, o que facilita a comunicação aberta e o feedback construtivo, ferramentas muito poderosas para navegar em tempos de crise. Como resultado, equipes que adotam essa prática observam aumento de até quatro vezes na retenção de talentos, de acordo com um relatório da Gallup.
A inteligência emocional está entre as 10 habilidades mais procuradas em funcionários, mas, só 22% dos líderes têm essa competência. Como consequência, as empresas ainda não aprenderam a surfar essa onda. A Harvard Business Review, ainda, descobriu que apenas um quinto das empresas se classificam como inteligentes emocionalmente – e há interesse em mudar.
Nos Estados Unidos, funcionários com alto quociente emocional são promovidos com muito mais frequência e recebem até US$ 29 mil a mais do que pessoas que têm apenas habilidades técnicas. A demanda é alta e a oferta é baixa.
Alguns já nascem com o dom da inteligência emocional, mas, é possível aprender e desenvolver essa habilidade. Goleman dá algumas dicas que você pode incorporar no seu cotidiano desde já, tais como:
Com o tempo, é provável que sua performance aumente. Segundo estudos da Workforce, há uma correlação direta entre desempenho e inteligência emocional: 58% de todo o desempenho em qualquer tipo de trabalho vem dessa habilidade, enquanto 90% dos funcionários com maior performance tem um alto índice de inteligência emocional
Tendo em vista a missão de capacitar empreendedores e líderes brasileiros, a EXAME se une à Saint Paul para apresentar o Pré-MBA em Liderança e Gestão, um treinamento virtual e com certificado que revela o caminho para ser um líder mais completo – com habilidades técnicas, interpessoais e estratégicas.
Durante o treinamento, os alunos irão descobrir qual o perfil de líder mais procurado pelas empresas, o que todo líder de alta performance precisa dominar e o caminho para alavancar a carreira para cargos de alta liderança a nível internacional. Todo esse conteúdo, que soma três horas de duração, está distribuído em quatro aulas 100% online (sendo a última delas ao vivo), que misturam fundamentos teóricos e práticos. O investimento é de R$ 37,00.
E não há barreiras para acompanhar. A iniciativa é virtual – isto significa que é possível acompanhar o treinamento de qualquer local do mundo. Além disso, o pré-MBA dá direito a certificado de participação, assinado pela EXAME e Saint Paul, para incluir no currículo.