Flat illustration of businessman help colleague reach mountain top holding flag symbolizing leadership and teamwork success (Khafizh Amrullah/Getty Images)
Jornalista
Publicado em 25 de novembro de 2025 às 14h07.
Transformações geram medo e ativam respostas defensivas, mesmo quando a estratégia está clara. Usar metáforas intencionais ajuda a organizar energia, criar engajamento e dar sentido ao processo de mudança. As informações foram retiradas do site Harvard Business Review.
Metáforas são atalhos mentais que facilitam o entendimento e reduzem a sensação de ameaça. Em vez de longas narrativas, elas entregam clareza imediata sobre o que importa, quem a organização quer se tornar e como todos avançarão juntos.
Elas também ajudam a diminuir preocupações ligadas a status, certeza, autonomia, relacionamento e justiça, fatores que costumam gerar resistência.
Imagine uma empresa que, após várias mudanças na liderança, descobre que apresentações cheias de dados não mobilizam mais ninguém. Para mudar esse cenário, os líderes escolhem uma imagem simbólica que represente a nova fase.
Essa metáfora desperta propósito, valoriza cada colaborador e fortalece o trabalho em equipe, levando a organização a alcançar resultados internos que antes pareciam distantes.
Nesse cenário, a metáfora escolhida começaria a dar forma concreta à mudança. Ela ajudaria a elevar a sensação de status, traria mais certeza ao oferecer um objetivo fácil de visualizar e aumentaria a autonomia, já que cada área poderia adaptar a ideia à sua própria rotina.
Ela também reforçaria o relacionamento interno ao estimular a percepção de que todos fazem parte de um mesmo time. No dia a dia, expressões inspiradas nessa imagem manteriam o conceito vivo e conectado às entregas reais.
Da mesma forma, é possível imaginar outros cenários em que metáforas facilitam a transição. Em uma empresa industrial que enfrenta a complexidade de um novo sistema digital, por exemplo, uma imagem simples poderia organizar as funções de cada área e transformar o desconhecido em algo mais compreensível.
Em outra situação, uma organização do setor financeiro poderia adotar uma metáfora que valorizasse o papel das equipes, estimulando análises mais profundas e resgatando o orgulho profissional ao mostrar que cada colaborador contribui de forma decisiva para o resultado final.
Se o problema é status, escolha imagens que elevem a importância da equipe. Para desafios desconhecidos, prefira metáforas de exploração que tragam curiosidade e coragem.
Metáforas universais viajam melhor do que as dependentes de cultura ou esportes específicos. O ideal é que líderes intermediários consigam repeti-las naturalmente.
Num período em que a capacidade cognitiva está sobrecarregada, imagens fáceis de lembrar como um farol, jardineiros ou construtores de pontes funcionam melhor do que siglas complexas.
Transformar a forma de liderar não é apenas uma escolha, mas uma necessidade para quem busca crescer na carreira.
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