Flat illustration of businessman help colleague reach mountain top holding flag symbolizing leadership and teamwork success (Khafizh Amrullah/Getty Images)
Assistente de SEO
Publicado em 7 de novembro de 2025 às 19h39.
Toda grande transformação corporativa passa por altos e baixos, mas o verdadeiro desafio dos CEOs está em manter o nível de energia da empresa e de si mesmos durante o processo.
É essa capacidade de prever e administrar o desgaste energético que separa líderes eficazes de gestores exaustos. As informações foram retiradas do site McKinsey & Company.
Toda organização que persegue um objetivo ambicioso costuma viver um momento inicial de euforia, seguido de uma fase de queda na motivação. Nessa etapa, surgem dúvidas sobre o valor das decisões tomadas e a resistência à mudança se intensifica.
Os especialistas explicam que essa redução de desempenho e energia é quase inevitável, já que mudanças profundas exigem alto consumo emocional e operacional. As causas mais comuns incluem inércia organizacional, clima político tóxico e sobrecarga de projetos.
Contudo, quando o CEO consegue canalizar corretamente a energia existente, a transformação passa a gerar impacto positivo e sustentável.
Para enfrentar a resistência interna, os CEOs devem combinar duas estratégias simultâneas:
Um exemplo citado é o de um banco varejista que implantou uma gestão disciplinada de processos e viu seu lucro dobrar em três anos.
Já uma empresa de telecomunicações conquistou adesão dos funcionários ao divulgar um vídeo autêntico reconhecendo a resistência inicial à mudança, o que gerou empatia e engajamento.
Empresas que conseguem mensurar o nível de energia de suas equipes evitam surpresas e quedas bruscas de motivação. Um grupo de mineração na África do Sul criou uma métrica baseada em comprometimento e capacidade, acompanhada de perto pelo CEO.
Já um conglomerado asiático mapeou os funcionários entre apoiadores ativos, passivos e opositores, ajustando suas ações conforme o avanço da adesão interna.
O comportamento do CEO é contagioso. Executivos esgotados criam organizações esgotadas. Por isso, líderes devem proteger seu tempo e suas rotinas, reservando momentos para reflexão e recarga mental.
Alguns executivos citados no estudo adotam hábitos simples, como momentos diários de solidão produtiva ou o desconhecimento digital voluntário, evitando sobrecarga de informações.
No fim, o segredo está em um equilíbrio honesto entre ambição e autocuidado. CEOs que aprendem a gerir a própria energia inspiram toda a empresa a fazer o mesmo, e criam transformações que não apenas acontecem, mas se sustentam no longo prazo.
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