Mentor support, coaching or training for employee improvement, help colleague or partner to work better, advice or consult concept, businessman manager help coworker step from thumb down to thumb up. (Nuthawut Somsuk/Getty Images)
Redatora
Publicado em 17 de setembro de 2025 às 14h08.
Um dos maiores desafios enfrentados por líderes hoje é a prática de dar feedback. Embora seja uma das ferramentas mais poderosas para alinhar expectativas, desenvolver pessoas e fortalecer equipes, a maioria das lideranças falha em aplicá-la de forma eficaz.
O resultado são times desmotivados, queda de desempenho e relações de confiança enfraquecidas. A capacidade de colaborar em grupo é o segredo para o sucesso humano em todas as áreas, incluindo a carreira.
No ambiente corporativo, esse sucesso depende diretamente de como líderes conduzem conversas de alinhamento e evolução. Nesse ponto, o feedback é um ponto importante, mas é justamente onde muitos gestores se perdem.
O erro mais comum está na forma de conduzir a conversa. Muitos líderes evitam dar feedback por receio de gerar conflitos ou desmotivação. Outros, quando dão, recorrem a críticas vagas, generalizações ou comentários feitos “de cabeça quente”.
Em qualquer um dos casos, o efeito que isso causa é gerar ruído e insegurança, ao invés promover crescimento e desenvolvimento do profissional.
O feedback deve ser entendido como um diálogo estruturado, um exercício de informar outra pessoa sobre como percebemos o seu comportamento e, ao mesmo tempo, dar abertura para que ela também mostre o seu ponto de vista.
Quando líderes ignoram essa dinâmica, deixam de usar uma ferramenta estratégica que poderia melhorar tanto o desempenho individual quanto a confiança coletiva.
Para evitar os erros mais recorrentes, líderes precisam adotar uma estrutura clara ao dar feedback. Isso evita que a conversa se torne pessoal demais ou superficial. A prática recomendada segue cinco etapas:
Contextualizar o momento específico do comportamento evita confusões. O feedback não deve ser dado imediatamente após o ocorrido, quando ainda há tensão, mas também não pode ser adiado indefinidamente.
Detalhar o fato de forma objetiva impede generalizações. Falar de “um evento” e não da pessoa como um todo é essencial.
Mostrar de que forma o comportamento afetou a equipe ou os resultados dá relevância à conversa.
Indicar o que pode ocorrer se o comportamento se repetir é um passo que traz clareza e responsabilidade.
O ponto central é a escuta ativa. O líder precisa ouvir a outra parte e, juntos, definir um plano de mudança com prazo para reavaliação.
A ausência dessa estrutura explica por que tantos gestores fracassam em transformar feedback em crescimento.
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