Autor destaca a importância de deixar tarefas inacabadas de propósito (Klaus Vedfelt/Getty Images)
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Publicado em 19 de setembro de 2025 às 13h24.
Última atualização em 19 de setembro de 2025 às 14h02.
A procrastinação, frequentemente vista como uma inimiga da produtividade, pode ser uma aliada poderosa se usada com estratégia. É o que afirma Arthur Brooks, pesquisador da Universidade Harvard, para CNBC Make It.
Brooks defende que o adiamento intencional de tarefas pode trazer ganhos reais para quem ocupa posições de liderança ou está em busca de crescimento na carreira. Basta uma mudança de perspectiva sobre o conceito de procrastinação.
Inspirando-se na sabedoria dos antigos egípcios, ele apresenta duas interpretações possíveis do conceito de "procrastinação":
Para ele, em um ambiente corporativo cada vez mais dinâmico e competitivo, saber o momento ideal de agir e de esperar pode ser um diferencial relevante para líderes e gestores.
Brooks afirma que a procrastinação deliberada pode melhorar o desempenho em atividades criativas e de resolução de problemas ao permitir que ideias amadureçam antes de serem executadas.
“Eu anoto minha ideia, penso nela, durmo pensando nela, dou uma caminhada e então começo a trabalhar nela”, escreve. O método evita decisões impulsivas e proporciona clareza.
Para quem ocupa cargos estratégicos, essa prática pode se traduzir em projetos mais consistentes, decisões mais acertadas e maior capacidade de inovação.
No entanto, o autor alerta: é preciso distinguir entre procrastinação útil e a procrastinação crônica, que leva à perda de controle e queda na produtividade.
A autoconsciência é o primeiro passo para essa diferenciação. Brooks sugere que profissionais se perguntem: "A forma como adio tarefas me faz sentir fora de controle ou infeliz?" A resposta a essa pergunta pode indicar se a procrastinação está sabotando ou fortalecendo sua gestão de tempo.
Para os que se identificam como procrastinadores crônicos, o cientista sugere a adoção de práticas de atenção plena, como reduzir distrações, manter o foco em uma tarefa por vez e reservar períodos para reflexão.
Para líderes que enfrentam resistência diante de tarefas operacionais ou que não geram prazer, Brooks ainda sugere uma análise de custo-benefício. Se for possível delegar ou terceirizar, talvez esse seja o melhor caminho.
“Sua procrastinação, por mais desadaptativa que seja, está, na verdade, lhe dando dicas de como você pode ser mais feliz. Cabe a você ouvir”, afirma.
Num cenário onde a performance é cada vez mais exigida, transformar um aparente defeito em uma vantagem competitiva pode ser o diferencial entre um profissional comum e uma liderança de alto impacto.
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