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1. Como funciona o seguro-desemprego em 15 países
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São Paulo – No Brasil, o teto mensal para pagamento do
seguro-desemprego é de 1.542,24 reais e o valor do subsídio é calculado com base no salário do trabalhador, antes da
demissão. Funcionários demitidos sem justa causa, pescadores artesanais em período do defeso (quando a pesca fica proibida), trabalhadores resgatados em condições análogas a de escravo e profissionais com contratos de trabalho suspenso têm direito ao benefício pago pelo
INSS.
É possível receber entre 3 e 5 parcelas do seguro, dependendo do tempo no emprego anterior e do histórico de solicitação do subsídio junto ao INSS. Ou seja, por aqui o benefício é pago durante o período de 12 a 20 semanas. Bem menos do que as 104 semanas (mais de dois anos de limite máximo) de pagamento a que têm direito os desempregados da Noruega, Dinamarca ou Alemanha, por exemplo, de acordo com dados de um
levantamento feito pelo Glassdoor, em 15 países. Por outro lado, a pesquisa mostra que há países em que a vida do desempregado não é lá tão assistida pelo governo. Por exemplo, no Reino Unido, um dos países menos generosos da lista o seguro-desemprego tem valor fixo que pode ser de 66 euros ou 84 euros por semana e é pago por 26 semanas. Confira, nas fotos, o que 14 países da Europa e os Estados Unidos estipulam como subsídio para quem perde o emprego.
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2. Dinamarca
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2/17 (SXC.Hu)
Aqueles que contribuem para o sistema de seguro desemprego têm direito a receber, quando desempregados, 90% do salário por um período de até 104 semanas. O valor semanal é calculado com base no salário por dia vezes cinco, mas há um teto para o pagamento.
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3. Suécia
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São dois tipos de assistência. Para os desempregados segurados (a adesão é voluntária) o subsídio é pago por até 60 semanas. Funciona assim: o profissional começa recebendo 80% do salário e após 40 semanas, recebe 70%. Mas há um subsídio básico para os não contribuintes de 37 euros por dia. O pagamento é feito por 5 dias na semana.
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4. Holanda
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Na Holanda, o período de pagamento do benefício aos desempregados varia entre 9 e 164 semanas, dependendo do tempo de contribuição para o Sistema de Segurança Social holandês. Durante as primeiras 9 semanas os profissionais recebem 70% do salário e depois deste período, 70%. O subsídio é calculado com base no salário diário. Há um teto para o valor do subsídio
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5. Itália
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5/17 (Pedro Szekely/Flickr/CreativeCommons)
O período máximo para receber o benefício é de 52 semanas para quem ainda não completou 55 anos e de 78 semanas para quem tem 55 ou mais anos de idade. O valor do subsídio é de 75% do salário mais 25% da diferença entre o salário e o valor do teto. Após 26 semanas, o desempregado para a receber 60% do salário e 45%, após 52 semanas. Têm direito ao seguro desemprego, contribuintes do Instituto Nacional de Segurança Social da Itália, por pelo menos 104 semanas tendo acumulado ao menos 52 semanas de contribuições nos 2 anos anteriores à demissão.
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6. Suíça
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O valor do subsídio é de 70% do salário, contato que ultrapasse o teto estabelecido, e é pago por período que varia de 18 a 104 semanas, dependendo do número de contribuições feitas ao Sistema de Segurança Nacional. A solicitação do seguro-desemprego pode ser feita em até dois anos após o fim do contrato de trabalho e o valor é calculado por dia, levando-se em consideração os cinco dias úteis da semana.
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7. França
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O valor do subsídio varia entre 57% e 75% do salário e o período de recebimento vai de 16 a 156 semanas. O cálculo é feito a partir da composição de uma parte fixa e outra variável que tem como referência 40% do salário. A variação depende do tempo de contribuição, do tipo de seguro e da idade.
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8. Espanha
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Há dois tipos de subsídio. Para os contribuintes, o segundo desemprego é pago por período de 17 a 104 semanas. Até a 27ª semana, o desempregado recebe 70% do salário, desde que o valor não passe do teto estabelecido, e, em seguida passa a receber 60%. Para os não-contribuintes, o governo oferece assistência especial quando a renda mensal é menor de 75% do salário mínimo.
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9. Noruega
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Desempregados recebem 64% do salário por um período de até 104 semanas. Há um valor de teto para o pagamento e o tempo de recebimento depende da renda do trabalhador antes da demissão.
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10. Bélgica
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Desempregados começam recebendo o benefício de 65% do salário. Após 13 semanas, o valor cai para 60%. Depois das 39 semanas seguintes, o valor pago é de 55%. Profissionais que continuem sem emprego após 104 semanas passam a receber 36 euros ao dia. O benefício é pago para quem trabalhou entre 312 e 624 dias durante 12 ou 24 meses anteriores. Há um valor de teto para o pagamento.
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11. Alemanha
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Desempregados recebem benefício de 60% do salário líquido por um período de 26 até 104 semanas. O tempo de recebimento varia conforme a idade e das contribuições feitas pelo trabalhador.
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12. Áustria
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12/17 (Getty Images)
O subsídio pago equivale a 55% do salário líquido diário e o período de recebimento depende do tempo de contribuição e da idade. Para quem tem mais de 25 anos é preciso ter contribuído por ao menos 52 semanas nos 24 meses anteriores à demissão. Para os mais jovens, o período obrigatório de contribuição que dá direito ao benefício é de 26 semanas nos 12 meses anteriores ao encerramento do contrato de trabalho.
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13. Finlândia
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13/17 (Ryhor Bruyeu / ThinkStock)
Para começar a receber o subsídio é preciso ter trabalhado por 34 semanas nos 28 meses anteriores. O valor é calculado a partir de uma taxa básica mais 45% da diferença entre o salário diário e taxa básica
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14. Irlanda
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Dependendo do tempo de contribuição para o Sistema de Segurança Nacional o período de recebimento do subsídio (definido em 188 euros por semana) pode variar entre 22 e 33 semanas.
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15. Reino Unido
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15/17 (Thinckstock)
Dependendo da idade, desempregados recebem entre 66 e 84 euros semanais por um período até 26 semanas.
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16. Estados Unidos
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16/17 (Thinckstock)
Em grande parte dos estados, o subsídio é de 40% a 50% do salário pago por até 26 semanas. O tempo de recebimento e o valor são definidos por lei estadual, que também regula a elegibilidade. Semanas adicionais de subsídio podem ser pagas em épocas de taxas de desemprego elevadas.
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17. Agora, quanto tempo duram as férias em 46 países
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