Líderes arrogantes encantam-se e se superestimam, negligenciando o monitoramento das mudanças no mercado | Thinkstock /
Redatora
Publicado em 25 de julho de 2025 às 14h25.
Mesmo com milhares de livros publicados e especialistas discutindo o tema em conferências e redes sociais, a pergunta persiste: o que realmente define uma liderança excelente?
O executivo e coach Marcel Schwantes acredita que a resposta está no serviço. Não se trata de ceder o comando, mas de empoderar as pessoas com intenção estratégica, criando um ambiente em que elas queiram — e possam — dar o melhor de si. As informações foram retiradas de Inc.com.
Grandes líderes não se escondem atrás de cargos ou títulos, eles aparecem como pessoas reais. Mostram-se vulneráveis, admitem erros e sabem dizer "eu estava errado" sem receios.
Essa transparência emocional cria uma cultura onde o erro é tratado como parte do aprendizado — e não como motivo de punição.
Como resultado, times se sentem seguros para falar, propor, criar e, principalmente, crescer. Para Schwantes, esse é o ponto de virada: “Quando líderes assumem sua humanidade, autorizam os outros a fazer o mesmo”.
Criar ambientes onde todos se sintam incluídos, ouvidos e respeitados é mais que uma exigência ética: é uma vantagem competitiva.
O líder servidor promove diversidade de pensamento, valoriza experiências diferentes e garante que todos tenham voz. O resultado é um time que confia em si, no líder e na missão do grupo.
Enquanto a empatia envolve sentir com o outro, a compaixão exige ação. O bom líder não apenas entende as dificuldades da equipe, mas atua para remover barreiras e facilitar o desenvolvimento das pessoas.
Pesquisas indicam que ambientes compassivos têm melhor desempenho, maior taxa de retenção e mais inovação.
Para Schwantes, a gentileza é uma vantagem estratégica, e líderes que incorporam esse valor colhem os frutos de um time mais engajado e leal.
O velho modelo de “quem precisa saber, saberá” já não tem lugar nas empresas modernas. A liderança eficaz exige clareza: sobre decisões, objetivos e motivos.
Compartilhar informações e alinhar expectativas reduz a ansiedade, fortalece a confiança e engaja a equipe na direção correta.
Esse tipo de ambiente, segundo Schwantes, promove lealdade e desempenho superiores, criando uma cultura de responsabilidade compartilhada.
Mais do que gerenciar, liderar bem significa formar outros líderes. Isso implica delegar, mentorar e criar oportunidades para que outras pessoas brilhem.
Não se trata de ter seguidores, mas de multiplicar líderes capazes de sustentar e expandir os resultados no longo prazo.
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