Estagiária de jornalismo
Publicado em 17 de novembro de 2025 às 15h44.
O cargo de CEO nunca foi tão complexo e, ao mesmo tempo, tão determinante para o valor de mercado das empresas.
Um novo estudo conduzido pelos sócios da McKinsey Kurt Strovink e Carolyn Dewar, líderes do CEO Practice da consultoria, analisou os 200 principais líderes do ranking Fortune 500 para entender o que realmente separa um executivo “ok” de um CEO que multiplica valor no longo prazo.
A resposta, segundo eles, não está em genialidade ou instinto nato, mas em comportamentos mensuráveis que qualquer líder financeiro pode aplicar. As informações são da Fortune.
O achado mais consistente da pesquisa foi um “mindset de curiosidade e aprendizado contínuo”. CEOs de alta performance assumem que não sabem tudo, e usam isso como força.
Eles aprendem mais rápido, adaptam-se melhor e criam mecanismos para neutralizar excessos e transformar suas vantagens competitivas em valor real.
Entre as práticas mais citadas no estudo, uma vem de Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase:
“Não traga o seu melhor eu, traga o seu pior — coloque os problemas na mesa.”
A frase, repetida por Strovink, não é licença para comportamento ruim. É um método para garantir transparência radical.
Dimon parte da premissa de que grandes organizações tendem à complacência e que cabe ao CEO catalisar desconforto para evitar que a empresa “descanse”.
Para líderes de finanças, essa provocação é particularmente relevante: problemas expostos cedo custam menos para corrigir. E empresas que mantêm conversas difíceis ganham vantagem competitiva em ciclos de pressão financeira e reorganização.
O estudo também revela práticas que favorecem ciclos saudáveis de liderança. Brad Smith, ex-CEO da Intuit, discutiu sucessão com o conselho 44 vezes em 11 anos.
O objetivo: reduzir riscos, criar pipelines de talento e manter a organização adaptável.
E Strovink destaca outro dado surpreendente: os CEOs de alta performance não sofrem “segundo ano ruim”. Pelo contrário, eles ficam melhores.
Isso reforça a ideia de que disciplina, aprendizado e rituais internos são mais determinantes do que talento extraordinário.
Ao analisar o que diferencia os CEOs que realmente geram valor, o estudo da McKinsey deixa um recado claro para qualquer profissional de finanças corporativas: disciplina intelectual, capacidade de aprender rápido e domínio técnico são hoje vantagens competitivas decisivas. E essas competências não surgem por acaso — são construídas.
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