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Os 7 pecados capitais do home office

Você passa o dia de pijama quando trabalha de casa? Veja essa e outras posturas desaconselhadas por especialistas em home office


	Home office: não cuidar da postura corporal pode tirar a concentração e prejudicar a sua saúde a longo prazo
 (Thinkstock/KatarzynaBialasiewicz/Thinkstock)

Home office: não cuidar da postura corporal pode tirar a concentração e prejudicar a sua saúde a longo prazo (Thinkstock/KatarzynaBialasiewicz/Thinkstock)

Claudia Gasparini

Claudia Gasparini

Publicado em 23 de setembro de 2015 às 15h00.

São Paulo - Apesar de ainda sofrer muitas resistências culturais, o home office tem ganhado cada vez mais adeptos entre os empregadores brasileiros - nem que seja para cortar custos.

Em meio à crise, a prefeitura de São Paulo e o Banco do Brasil, por exemplo, anunciaram recentemente que alguns servidores poderão trabalhar de casa.

O modelo não é econômico apenas para os patrões, diz André Brik, consultor do Instituto Trabalho Portátil. “Pense no dinheiro que você gasta com gasolina, estacionamento e até com roupas novas para ir ao escritório”, explica.

Flexibilidade de horários, qualidade de vida e até aumento na produtividade - que pode variar entre 15% e 55%, segundo um estudo da Global Workplace Analytics - são outros exemplos das muitas promessas do home office para a vida do funcionário.

Mas nenhum desses benefícios se sustentará se o trabalho à distância não respeitar algumas regras básicas - que dependem, em parte, do próprio empregador.

“A empresa precisa orientar o profissional sobre o que espera dele, como funcionará o acompanhamento por parte do gestor, entre outros detalhes”, diz Cleo Carneiro, diretor da Sobratt (Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades).

Dito isso, vale lembrar que o home office será um fracasso se o próprio funcionário não assumir certos compromissos. Veja a seguir 7 “pecados capitais” que você deve evitar na próxima vez que trabalhar em casa:

1. Passar o dia de pijama
Por mais que a ideia soe tentadora, trabalhar com a sua roupa de dormir é desaconselhável. "Não dá para negar que vestir uma camiseta velha tem um impacto sobre o seu psicológico”, diz Carneiro. Não precisa pôr gravata nem salto alto: basta escolher uma roupa minimamente profissional para entrar no clima do trabalho.

2. Não cuidar da postura
Ficar com o computador no sofá ou na cama, por exemplo, até parece confortável - mas pode causar diversas dores e até lesões no futuro. Além de prejudicar a sua saúde, posturas inadequadas diminuem a concentração e a produtividade. Por isso, explica Carneiro, o ideal é usar móveis ergonômicos e observar a posição do seu corpo ao longo do dia.

3. Trabalhar em qualquer lugar da casa 
Não é todo mundo que tem espaço para montar um escritório particular em casa, mas nem por isso vale trabalhar em qualquer cômodo. A dica de Brik é escolher um espaço minimamente isolado, com pouco ruído e iluminação adequada.

4. Ceder às distrações
Da TV à geladeira, são muitas as tentações do ambiente doméstico. Para não perder o ritmo, é preciso fazer um pacto consigo mesmo, diz Carneiro. “Você precisa dizer a si mesmo que a mesma disciplina que tem no escritório é obrigatória em casa”, explica o especialista.

5. Não ter hora para começar (nem terminar) 
É claro que os seus horários podem ser flexíveis, mas é melhor manter uma mínima ordem na sua agenda. “Você precisa ter uma rotina, uma programação, ou acaba trabalhando demais ou de menos”, diz Brik.

6. Não combinar regras com a família
Contar com o apoio e a compreensão das pessoas que moram com você é essencial para o sucesso do seu home office. Brik diz que muitas famílias não estão prontas para esta situação. Por isso, é importante explicar a cônjuges e filhos quais são as regras de convivência na casa durante o expediente.

7. Nunca sair de casa
Sem a obrigação de ir até o escritório, muitos profissionais acabam passando tempo demais confinados em suas residências. O isolamento e o desânimo decorrentes disso levam muitos a desistir desse modelo de trabalho. “É importante sair pelo menos uma vez por dia, para ver gente, respirar”, recomenda Brik.

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