São Paulo - Soa cada vez mais antiquada a ideia de que as
mulheres são as únicas que precisam de tempo longe do trabalho para cuidar de filhos recém-nascidos. Jovens empresas ligadas à internet e à tecnologia — as mais admiradas pela
geração Y — são as que mais investem em políticas corporativas que também favorecem a relação do homem com a sua
família. A
Netflix, por exemplo, oferece licença-paternidade remunerada sem limites no primeiro ano de vida da criança. Não à toa, a empresa está no topo de um
novo ranking de melhores empregadores para "pais de 1ª viagem" nos Estados Unidos. A lista foi elaborada pelo
Fatherly, site especializado em paternidade, e é dominada por empresas ligadas à tecnologia, como Spotify, Facebook e Google. A oferta de licença-paternidade ainda é rara no mundo, o que gera um enorme prejuízo para a sociedade segundo Simon Isaacs, fundador do Fatherly. “Muitos homens que acabaram de ter filhos não desfrutam de tempo para se conectar com os bebês”, disse ele ao
site Business Insider. Além de favorecer a relação entre pais e filhos, a medida também costuma ser citada como uma
estratégia para reduzir o abismo salarial entre homens e mulheres. Isso porque elimina uma diferença fundamental entre os gêneros do ponto de vista do empregador: a necessidade até então exclusivamente feminina de se afastar do trabalho quando nasce uma criança.
Navegue pelos slides para conhecer 20 empresas que oferecem pelo menos 2 meses de licença-paternidade nos EUA.