Profissional de Oceanografia (UNIVALE/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 15 de dezembro de 2010 às 14h03.
Última atualização em 18 de outubro de 2016 às 11h53.
São Paulo – Para reduzir impactos ambientais, indústria do petróleo procura oceanógrafos. Com cerca de mil formados por ano e 14 cursos de graduação no país, a carreira de oceanografia é uma opção para profissionais que desejam trabalhar com pesquisa em áreas costeiras e oceânicas.
A rotina de trabalho dos oceanógrafos é baseada na verificação de espécies animais e vegetais em áreas marítimas. O profissional é transportado de embarcação para coleta de materiais nos mares e nas praias para analisar e tirar conclusões sobre a situação do meio ambiente.
“No setor público, os oceanógrafos têm oportunidades em instituições como Petrobras, IBAMA, Instituto Chico Mendes, INPE, além de companhias privadas ligadas ao setor petrolífero ou de licenciamento ambiental” afirma Luiz Carlos Krug, coordenador do curso de graduação da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).
Segundo o professor, o crescimento da exploração das reservas do Pré-sal e de outros poços de petróleo aumentam a demanda de pesquisa dos impactos ambientais na região costeira brasileira.
Em 2010, em média, os concursos públicos ofereceram salários de até 8,4 mil reais para cargos de oceanografia. No início de carreira, explica o professor, a média de remuneração é de cerca de 2,2 mil reais.