Discussões sobre o futuro do hardware de IA indicam mudanças no design e na experiência de uso (Getty Images)
Redatora
Publicado em 26 de novembro de 2025 às 12h00.
Sam Altman, CEO da OpenAI e Jony Ive, conhecido por ter criado o design do iPhone estão trabalhando em um dispositivo que, segundo eles, deve ser irresistível à primeira vista, a ponto de provocar o impulso de tocá-lo ou até “dar uma mordida”. Segundo o Business Insider, a ideia surgiu de Ive e tem guiado o desenvolvimento do primeiro hardware de consumo criado em parceria com a OpenAI.
Durante uma conversa mediada por Laurene Powell Jobs, Altman contou que um dos primeiros protótipos não despertou a sensação desejada.
“Eu não tive nenhuma vontade de pegar aquilo e dar uma mordida”, disse.
A percepção mudou em versões posteriores, quando o objeto alcançou o nível de apelo que Ive descreve como essencial para um bom design.
O projeto permanece envolto em sigilo, mas ambos afirmaram que o dispositivo deve chegar ao mercado em menos de dois anos.
A expectativa foi reforçada depois da compra da IO, startup de hardware de Ive, por cerca de US$ 6,5 bilhões. O acordo abriu caminho para uma “família de produtos de IA”, como descrevem os executivos.
Para Altman, a força do dispositivo estará na simplicidade. Ele quer que o público olhe para o objeto e pense: “É isso.”
A proposta contrasta com a experiência atual de navegação em telas cheias de notificações. O objetivo é entregar algo que devolva ao usuário uma sensação de calma, enquanto a IA faz o trabalho pesado em segundo plano.
Altman lembrou que a própria ideia do 'teste da lambida' surgiu de uma conversa com Jony Ive.
“Lembro que ele disse que vamos saber que acertamos quando der vontade de lamber ou morder”, afirmou o CEO da OpenAI.
A metáfora, embora informal, é usada por Ive para representar o momento em que um objeto atinge um nível de simplicidade e apelo visual tão marcantes que desperta um impulso imediato de interação.
Não se trata de um desejo literal, mas de uma forma de avaliar quando o design é tão natural, harmonioso e intuitivo que parece “inevitável”. É esse tipo de reação instintiva, quase infantil, que, segundo Altman, os primeiros protótipos não provocaram.
Ive, por sua vez, defende que o melhor design é aquele simples a ponto de quase soar ingênuo. Ele critica produtos que exibem complexidade como um troféu.
A ambição é criar algo que desapareça diante da experiência, permitindo que a tecnologia se integre ao cotidiano sem atrito.
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