(Anadolu Agency/Getty Images)
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Publicado em 12 de junho de 2025 às 16h37.
Ao abrir o ChatGPT, a maioria das pessoas digita direto o que deseja: “crie um e-mail de prospecção”, “explique a taxa Selic”, “me ajude a montar um plano de carreira”. Mas quem já domina o uso da inteligência artificial sabe que existe uma etapa anterior — e ela faz toda a diferença.
Antes de qualquer pergunta, há uma frase simples que desbloqueia o verdadeiro potencial da IA:
“Quero que você atue como…”
Pode parecer detalhe, mas essa instrução inicial muda completamente o rumo da conversa. É como definir o papel de um colaborador antes de delegar uma tarefa. Sem isso, a IA não sabe com que profundidade responder, qual tom adotar ou quais premissas seguir.
O ChatGPT não tem identidade fixa. Ele não é um professor, um publicitário ou um consultor financeiro — mas pode ser qualquer um deles, desde que você diga. Quando você escreve “Quero que você atue como um redator publicitário experiente”, por exemplo, a IA se ajusta para usar linguagem persuasiva, priorizar ganchos criativos e evitar jargões técnicos.
Esse comando inicial ativa um tipo de “personagem interno”, que organiza as informações, filtra o repertório e melhora a relevância da resposta. Em vez de uma saída genérica, você obtém algo mais próximo do que pediria a um especialista humano.
Antes de uma explicação técnica:
“Quero que você atue como um professor do ensino médio explicando esse tema de forma acessível.”
Para uma proposta comercial:
“Quero que você atue como um copywriter sênior e elabore uma oferta com foco em conversão.”
Para decisões estratégicas:
“Quero que você atue como um consultor de negócios e me ajude a avaliar os riscos desse projeto.”
Essa abordagem transforma o ChatGPT em uma ferramenta mais estratégica — e reduz a frustração com respostas superficiais ou fora do tom.
A maioria dos usuários ainda trata o ChatGPT como um oráculo genérico: joga uma pergunta e espera uma resposta mágica. Mas a IA é mais parecida com um colaborador multitarefas — ela precisa de briefing. E o primeiro passo é sempre o mesmo: dizer quem ela deve ser.
Incorporar essa frase antes de qualquer pergunta não é frescura. É método. E para quem quer usar a inteligência artificial como aliada no trabalho, nos estudos ou nos negócios, esse hábito vale ouro.
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